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Capital

Condomínio pede expulsão de morador baladeiro

Aloisyo José Campelo Coutinho, de 44 anos, vai continuar morando no condomínio enquanto aguarda a decisão da Justiça

Adriano Fernandes | 25/08/2020 20:01
Aloisyo José Campelo Coutinho. (Foto: Direto das Ruas)
Aloisyo José Campelo Coutinho. (Foto: Direto das Ruas)

A associação de moradores do Parque Residencial Damha 3 entrou com um processo na justiça pedindo a expulsão do empresário Aloisyo José Campelo Coutinho, de 44 anos, que chegou a ser preso no último dia 15 de agosto por perturbação de sossego.

Os moradores chegaram a consenso pela saída do morador em assembleia realizada após a última festa com música ao vivo promovida pelo empresário. Dos 45 votantes, 44 foram favoráveis pela expulsão de Aloisyo do condomínio de luxo.

“Só estamos esperando que o judiciário sancione a decisão que já foi tomada pelo condomínio. Ele não demonstra civilidade”, enfatiza o advogado do Damha, Leonardo Avelino Duarte ao ressaltar que o empresário não faz questão de seguir as regras do regimento do condomínio. Avelino explica que não há um prazo para a justiça se posicionar sobre a expulsão.

Enquanto isso Aloisyo continua morando no residêncial.  “Infelizmente”, completa o advogado. “Mas ninguém se dá com ele, ele não tem amizade com ninguém. É uma pessoa que não sabe viver em sociedade”, concluiu.

Conforme apurado pela reportagem, desde que passou a morar no residencial, entre meados de 2019 e o início deste ano o empresário já foi multado pelo menos 36 vezes. No pedido de expulsão encaminhado à justiça a defesa do condomínio elencou algumas da dezenas de reclamações de moradores, denunciando a poluição sonora e perturbação do sossego, promovida pelo morador festeiro.

Algumas delas que foram divulgadas pela imprensa como na vez em que Aloisyo fez manobras perigosas com seu veículo de luxo dentro do condomínio. O empresário já responde procedimentos administrativos instaurados pelo condomínio e vizinhos já haviam procurado a polícia mais de uma vez para denunciar festas com som alto.

Prisão - Equipes da 3ª Delegacia de Polícia Civil, do GOI (Grupo de Operações e Investigações) e da PMA (Polícia Militar Ambiental) foram ao endereço do empresário por volta de 0h30 do sábado, dia 15, após denúncia de festa com música ao vivo. Aloysio foi preso, mas solto logo em seguida depois de pagar fiança de R$ 200 mil.

Durante a batida os policiais militares ambientais mediram a pressão do som emitido pela aparelhagem da banda que tocava e o resultado foi de 61,1 decibéis. A potência máxima permitida é de 45 decibéis. A prisão em flagrante se deu pelo crime ambiental (poluição sonora), desacato, desobediência civil e perturbação do sossego. O morador foi ainda multado em R$ 15 mil pela PMA.

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