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Capital

Consórcio desmente prefeito e diz que novos ônibus já foram comprados

Paulo Nonato de Souza | 02/12/2016 17:43
Ônibus do transporte coletivo no Centro de Campo Grande; passagem ficou mais cara (Foto: Alcides Neto)
Ônibus do transporte coletivo no Centro de Campo Grande; passagem ficou mais cara (Foto: Alcides Neto)

A compra de ônibus novos para o atendimento dos usuários do transporte coletivo em Campo Grande, com investimento de R$ 22 milhões, nada tem a ver com o aumento de 8,6% no preço da tarifa, declarou na tarde desta sexta-feira (2) o Consório Guaicurus, via assessoria de imprensa.

Esta informação contraria o que disse o prefeito, Alcides Bernal (PP), ao tentar justificar a alta no preço da tarifa para R$ 3,53, anunciada também nesta sexta. Ele disse que estava exigindo a renovação da frota para melhorar o atendimento e teria, inclusive, ido ao Ministério das Cidades em busca de aval para que as empresas do transporte coletivo conseguissem financiamento da Caixa Econômica para aquisição de novos ônibus.

Conforme informa a assessoria de imprensa do Consórcio Guaicurus, não há este tipo de atrelamento no aumento da tarifa. A mesma fonte explica que compra dos ônibus está prevista em contrato firmado ainda na gestão do ex-prefeito Nelsinho Trad (PTB) e a negociação quanto aos novos veículos ocorre com a Caixa há três meses, quando nem se falava ainda no reajuste da tarifa.

O consórcio informa que comprou 81 ônibus. Bernal havia falado que, para conceder o reajuste, as empresas teriam de adquirir 79 veículos e reformar os terminais de transbordo, em contrapartida.

A previsão do consórcio é de que os novos ônibus comecem a chegar a Campo Grande ainda neste ano. Uma parcela dos 81 veículos vêm em dezembro, enquanto a outra em janeiro.

Em relação à outra 'condicional' de Bernal para o reajuste, a reforma em terminais de ônibus, o consórcio alega que estes espaços são patrimônio público e, por isso, obras e intervenções cabem ao Executivo.

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