Dois cachorros morrem e casal é socorrido depois de ataque de abelhas
Dona dos animais está trancada em casa e viu cachorros morrerem sem poder fazer nada
Um casal, que não teve a identidade revelada, foi socorrido na tarde desta sexta-feira (28) após um ataque de abelhas no cruzamento das ruas Pedro Lopes de Sousa com a Barão de Campinas, no Bairro Universitário, em Campo Grande. Dois cachorros de uma vizinha também foram picados e morreram.
Segundo equipe do Corpo de Bombeiros que estava no local, a suspeita é de que as abelhas que estavam em uma colmeia no telhado de uma casa, ficaram irritadas porque foram atingidas quando alguém mexeu em um abacateiro que fica no terreno ao lado.
Um casal passava pelo local na hora, com a filha – uma bebê e uma outra criança maior e acabou sendo atacado pelas abelhas que estavam irritadas. Eles saíram correndo em direções opostas. A mulher chegou e entrar em uma conveniência para pedir socorro.
Correria - Segundo a dona da conveniência, Ramona da Costa, 40 anos, a mulher estava coberta por abelhas e pedia socorro. Eles jogaram inseticida nela, mas não resolveu. Ela também gritava para que o marido não chegasse perto da bebê que foi levada para casa pela criança maior.
“Foi uma correria só aqui na rua. Todo mundo correndo com abelha em volta. Ela entrou aqui correndo pedindo para ajudar ela. Gritando para o marido não chegar perto da filha deles.”, declarou Ramona.
O casal foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros com cerca de 60 picadas cada um. Além deles um pedreiro que trabalhava em uma obra próxima precisou se esconder em um contêiner de ferramentas, mas acabou sendo ferroado 15 vezes nas mãos e nuca.
“Eu amassei uma delas e as outras vieram com o cheiro, para me livrar me joguei dentro do contêiner. Foi um susto muito grande”, disse o pedreiro José Ricardo, 55 anos.
Dois cachorros, um pastor alemão e um SRD (sem raça definida), da casa vizinha também foram atacados pelas abelhas e morreram. “Assistimos nossos animais morrerem enquanto ouvíamos os Bombeiros dizendo que nada podia ser feito”, afirmou a dona dos animais, Thaís Moya, 26 anos, micro empresária.
Para acalmar as abelhas, os militares fizeram uma fogueira embaixo de onde está a colmeia e devem voltar a noite para análise do local.