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Capital

Dois candidatos disputam comando da ACP; eleição foi suspensa há um ano

Edivaldo Bitencourt | 10/11/2015 16:19
Professor Geraldo deixará o comando da ACP após 10 anos (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Professor Geraldo deixará o comando da ACP após 10 anos (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

Um ano após ser suspensa pela Justiça, a eleição para escolher o novo presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) vai ocorrer no dia 27 deste mês. Duas chapas disputam os votos dos 4.880 professores da rede pública em Campo Grande.

A votação estava prevista para o dia 18 de novembro do ano passado, mas foi suspensa 30 minutos após o início por determinação da Justiça. O pleito só será possível porque o autor da ação, o professor Álvaro Roberto Benites Pereira aceitou o acordo e retirou a ação.

De acordo com presidente da Comissão Eleitoral, Ezerral Bueno de Souza, a presidência da entidade é disputada pelos professores Lucílio Souza Nobre, da chapa 1, e Renato Pires de Paula, da chapa 2. Uma terceira chapa, encabeçada por Álvaro Roberto Benites Pereira, disputa apenas o conselho fiscal.

A votação será em cédula de papel e ocorrerá das 8h às 20h do dia 27 deste mês.

O professor Geraldo Alves Gonçalves está no terceiro mandato. Como houve prorrogação por um ano, ele vai cumprir 10 anos no comando da instituição. Agora deixa a direção da entidade, ele não compõe a chapa que apoia.

A ACP tem a sede no Centro da Capital e o clube campo no Bairro Santa Emília, na saída para Sidrolândia.

O sindicato também está construindo o Centro de Convivência em uma área de 2,5 hectares na saída para Rochedo. O espaço, destinado a professores em situação de risco, deverá contar com área de convivência (um salão de 1,8 mil metros quadrados em construção) e 32 casas. A conclusão dependerá do novo presidente.

O outro desafio do novo dirigente da entidade será o reajuste de 13,01% nos salários dos docentes da rede municipal. Pela lei, eles devem receber o piso de R$ 1.917 para jornada de 20 horas. No entanto, apesar de lei municipal determinar a concessão do aumento, a prefeitura da Capital alegou dificuldade financeira e não concedeu o reajuste, apesar da categoria ter realizado a maior greve da sua história, entre 25 de maio e 25 de agosto deste ano.

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