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Capital

Durante temporal, escola tem telhado danificado e suspende aulas

A instituição solicitou que os pais buscassem seus filhos mais cedo e aulas serão adiadas por dois dias

Por Mylena Fraiha | 19/10/2023 17:15
Fachada da Escola Municipal Hilda de Souza Ferreira, localizada na Rua Mangabeira, no bairro Coophatrabalho (Foto: Paulo Francis)
Fachada da Escola Municipal Hilda de Souza Ferreira, localizada na Rua Mangabeira, no bairro Coophatrabalho (Foto: Paulo Francis)

Na tarde desta quinta-feira (19), a Escola Municipal Hilda de Souza Ferreira, localizada na Rua Mangabeira, no bairro Coophatrabalho, teve o telhado danificado durante o forte temporal que atingiu a região. Com a queda da estrutura que segura o telhado, uma monitora teve o braço machucado e a escola precisou dispensar os alunos mais cedo.

O incidente ocorreu no pátio da escola, onde uma parte da cobertura desabou no início da tarde. Conforme relato do pai de aluno da escola, a instituição solicitou que os pais buscassem seus filhos antes do horário regular.

A direção da escola também cancelou as aulas nos dias 20 (sexta-feira) e 23 (segunda-feira) de outubro. O retorno às atividades está previsto para o dia 24 de outubro.

"Essa decisão foi tomada pensando na segurança e bem-estar de todos os alunos, professores e funcionários. Pedimos desculpas pelo transtorno, é indispensável garantir que todas as áreas da escola estejam em condições adequadas para receber todos novamente", diz trecho de aviso da direção da escola, que foi encaminhado aos pais e responsáveis.

Susto - Uma estudante de 10 anos que estava presente no momento da queda da estrutura descreveu a tempestade como repentina. "Estava tendo uma chuvinha normal. Só que piorou e teve granizo também, até peguei na minha mão".

Segundo ela, a estrutura comprometida continha metal que segurava as telhas. "Quando essa estrutura caiu, uma monitora teve o braço machucado, mas bem de leve, porque o material é leve. Ela foi para a enfermaria para cuidar do braço, que estava roxo", acrescentou a estudante.

O episódio causou agitação entre os estudantes presentes, de acordo com a aluna. "Todo mundo ficou agitado, porque acharam que era pior. Eu achei que tinha caído em uma criança até. Foi susto para mim e para todo mundo".

A reportagem entrou em contato com a Semed (Secretaria Municipal de Educação) para saber se há previsão de ajustes na estrutura do telhado. Entretanto, até a publicação desta matéria, não obteve resposta. O espaço segue aberto.

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