Ecologicamente correta, ciclovia da Afonso Pena promete incrementar paisagismo

A principal avenida de Campo Grande aos poucos ganha uma nova cara. Primeiro foram os canteiros, que apesar de tirar as vagas de estacionamento da Afonso Pena, deixaram a via mais bonita e arborizada. Agora, também em meio a polêmica, a ciclovia promete ser construída de forma ecológica e fará parte do paisagismo da avenida.

De acordo com o secretário municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação, João Antônio de Marco, no lugar do asfalto, a ciclovia será construída com blocos de concreto ecológico, feitos de cimento, areia e resto de pneu triturado.

A ciclovia virá acompanhada de outras melhorias pelo centro da Capital, como a iluminação pública da via. “Vamos fazer um trabalho na Afonso Pena de complementar o paisagismo que já existe, que irá valorizar o canteiro, e não danificar”, garante De Marco.

Com cerca de 7,6 quilômetros de extensão, a ciclovia terá um traçado que se estende da Praça Newton Cavalcante até o Parque das Nações Indígenas.

No início de agosto, quando foi aberta a licitação, o prefeito Nelson Trad Filho afirmou que as obras vão ser feitas com muito cuidado para preservar as árvores centenárias e típicas do cerrado. "Não importa se vai ficar um zig-zag, mas vamos preservar a natureza", afirma, acrescentando que a ciclovia será bem sinalizada com placas.

A obra custará R$ 147 mil, investidos apenas no material. “A mão de obra será dos próprios trabalhadores da Prefeitura e não terá tercerizada”, diz De Marco.

Segundo secretário, se a Justiça já liberar a construção da ciclovia, a obra fica pronta até o final do ano. As obras foram suspensas por liminar, concedida pelo juiz da Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, Amaury da Silva Kuklinski, para impedir que o poder público se abstenha de destruir, demolir, mutilar, total ou parcialmente, os canteiros centrais ao longo da avenida Afonso Pena.