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Capital

Em Brasília, Olarte busca parceria para ampliar o monitoramento de chuvas

Flávia Lima | 08/07/2015 13:53
Reunião entre Olarte e representantes da ANA visa melhorar monitoramento de chuvas. (Foto:Divulgação)
Reunião entre Olarte e representantes da ANA visa melhorar monitoramento de chuvas. (Foto:Divulgação)

O prefeito Gilmar Olarte (PP) foi recebido, na manhã desta quarta-feira (8) em Brasília, pelo superintendente-adjunto da ANA (Agência Nacional de Águas), Tibério Magalhães e o coordenador de Implementação de Projetos Indutores, Devanir Garcia, para apresentar o projeto de ampliação do monitoramento ambiental das chuvas para as três bacias de proteção ambiental (Guariroba, Lageado e Ceroula), que protegem os mananciais responsáveis por 60% do abastecimento de água da Capital.

O objetivo é buscar parceria com a agência reguladora para transformar a cidade numa das primeiras capitais brasileiras integradas ao sistema nacional de controle hidrológico.

“Campo Grande já adota uma série de ações arrojadas em termos de sustentabilidade ambiental. Queremos consolidar e ampliar projetos que garantam os atuais níveis de qualidade de vida da população”, ressaltou o prefeito que está em Brasília, acompanhado do diretor do Planurb, Marco Antonio Cristaldo e do secretário de Infraestrutura, Valtemir Alves de Brito.

Conforme explicou o prefeito, o sistema de monitoramento que a prefeitura está expandido na área urbana, através da instalação de mais 40 pluviômetros até o final de agosto, vai se juntar às 52 plataformas de coleta de dados já utilizadas desde 2013, com a tecnologia de um software chamado Infosan. O objetivo agora, segundo o prefeito, é instalar plataformas nas áreas de preservação ambiental dos três córregos.

Para Marcos Cristaldo, a parceria com a ANA permitirá, além da alocação de recursos, a integração de Campo Grande ao banco de dados nacional da agência reguladora que traz informações hidrológicas que ajudam na elaboração de estratégias a curto prazo para evitar desastres em decorrência de enchentes e alagamentos.Com isso, o trabalho da

Defesa Civil terá mais precisão no sentido de prever enchentes, além de formar um histórico de dados mais atualizado do volume anual de chuvas registrado na cidade.

A ideia, segundo o secretário, é disponibilizar estas informações em tempo real para os órgãos da prefeitura e a população, inclusive em painéis espalhados pela cidade. Com essa antecedência, a Defesa Civil poderá alertar a população que mora em áreas de riscos e a Agetran terá condições de orientar os motoristas a evitar os pontos de alagamento.

Os equipamentos custaram em média R$ 15 mil. Os sensores fazem o acompanhamento do nível da água nos córregos e nos canais de drenagem urbana. Com a coleta dos dados, é possível analisar as informações de drenagem urbana e real, com isso algumas ações de gestão e intervenções podem ser tomadas de forma ágil, já que os dados ficam disponíveis online e atualizados a todo segundo.

As estações de monitoramento serão instaladas em diversas escolas municipais e em pontos estratégicos próximos aos córregos da cidade. Para garantir a coleta de dados diversificados de acordo com as diferentes realidades no perímetro urbano, os sensores estarão em cada uma das 50 microbacias de Campo Grande. A Capital tem ao todo 11 bacias hidrográficas.

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