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Capital

Em três supermercados, fiscais recolhem 24 amostras de produtos

Operação atende a decisão da Justiça Federal e tem como objetivo coletar amostras de produtos envolvidos em investigação da PF

Luana Rodrigues e Amanda Bogo | 22/03/2017 16:36
Amostras recolhidas que serão encaminhadas para análises em laboratórios de sete estados. (Foto: Marcos Ermínio)
Amostras recolhidas que serão encaminhadas para análises em laboratórios de sete estados. (Foto: Marcos Ermínio)

A operação do Dipoa (Departamento de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, pecuária e Abastecimento), realizada desde o início da manhã desta quarta-feira (22) recolheu 24 amostras de produtos de origem animal em três supermercados de Campo Grande. Os produtos são de lotes vindos de frigoríficos investigados na operação “Carne fraca”, da Polícia Federal, realizada na semana passada.

Foram recolhidas cinco embalagens de mel e três pacotes de filé de peito de frango no Supermercado Comper Jardim dos Estados. Além de oito pacotes de embutidos no Walmart, que fica na Avenida Mato Grosso, e oito pacotes de filé de peito de frango no Atacadão da Avenida Costa e Silva.

A operação atende a uma decisão da 14ª Vara Federal de Curitiba e tem como objetivo coletar amostras de produtos como linguiça, salsicha, presunto, apresuntado, mortadela, mussarela, hambúrguer, bacon, frango e peru congelados, além de mel.

As amostras serão enviadas para laboratórios nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Pará, Goiás e Pernambuco, onde devem passar por rigorosas análises físico-químicas e microbiológicas.

A publicitária Mariane Ramos, 38 anos, aprovou a medida, mas diz que deveria ter sido praticada anteriormente. “Já tive a experiência de comprar pacotes de carne e precisar jogar fora porque estava com mau cheiro. Precisa haver mais fiscalizações como essa, afinal, alimentação é muito importante, já que o consumo de alimentos estragados pode nos trazer doenças”, afirma.

Fiscais em busca por lotes de produtos envolvidos na operação 'Carne Fraca'. (Foto: Marcos Ermínio)
Fiscais em busca por lotes de produtos envolvidos na operação 'Carne Fraca'. (Foto: Marcos Ermínio)

A diarista Dejanira Ferreira da Silva, 50 anos, também gostou da ação, pois já passou pela situação de comprar alimentos estragados e, por conta disso, diz que desistiu das carnes embaladas. “Agora só compro carne no açougue, porque pelo menos a gente consegue ver a qualidade da carne”, diz.

De acordo com a auditora fiscal do Ministério da Agricultura, Lhidia Athas, a operação deve visitar outros supermercados até o fim da tarde, mas a previsão é que seja encerrada ainda hoje. “É um trabalho de apoio que o ministério está fazendo pelo bem da população, para evitar o consumo de alimento estragados”, explicou.

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