Entre blitze e palestras, Maio Amarelo movimentará mais de 90 ações na Capital
Balanço aponta que em 4 meses, o trânsito de Campo Grande matou 29 pessoas e atividades previstas reforçam informações a motociclistas, alunos e trabalhadores presentes no trânsito
A Campanha Maio Amarelo, com atividades sensibilizadoras e educativas para o trânsito, começou na terça-feira (1º), mas a programação oficial será lançada na próxima sexta-feira (4). As atividades previstas reforçam informações a motociclistas, alunos e trabalhadores presentes no trânsito. Balanço aponta que em quatro meses, o trânsito de Campo Grande matou 29 pessoas.
A Agetran (Agência Municipal de Trânsito) e o Detran (Departamento Estadual de Trânsito) iniciam os trabalhos, nesta quarta-feira (2), com o Clube do Setinha, na Escola Municipal José Dorileo de Pina, com abordagem educativa para motociclistas na Avenida Gury Marques e com o programa “Detran Vai Onde o Idoso Está, no CCI Vovó Ziza.
Amanhã, quinta-feira (3), os trabalhos continuam com o Clube do Setinha, na Escola Municipal Virgílio Alves de Campos, Detranzinho Vai à Escola, na Escola Wanderley Rosa, e no ensino médio do Colégio Nota 10.
Já no dia do lançamento, que ocorre na Rua 25 de Dezembro com a Afonso Pena, as equipes seguem para o CCI Elias Lahdo e para o Frigorífico JBS, que recebe palestra aos motoristas de transporte de cargas vivas.
29 mortes - Levantamentos do BPTran (Batalhão de Polícia Militar de Trânsito), Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), Santa Casa e, a partir de matérias veiculadas pelo Campo Grande News, apontam que em quatro meses, o trânsito de Campo Grande matou 29 pessoas.
Do total de casos, três aconteceram no Anel Rodoviário e 16 vítimas morreram durante o transporte à Santa Casa. No primeiro semestre de 2017, o número de mortes no trânsito chegou a 35 pessoas. Em todo o ano passado foram 70 mortes em acidentes na Capital.
Conforme o Batalhão de Trânsito, foram registrados 11.213 mil acidentes na cidade em 2017. Ao todo, 5.466 tiveram vítima e 38 resultaram em morte. Nos quatro primeiros meses de 2018, o número chega a 2.538. Destes, 1.405 tiveram feridos.
Acidentes - O último caso registrado na Capital aconteceu no dia 26 de abril, quando a engenheira civil Ana Caroline Ribeiro Fontoura, 28 anos, morreu na Santa Casa após ficar gravemente ferida em acidente com motocicleta no cruzamento da Avenidas Cônsul Assaf Trad com a Rua Jacinto Máxima Gomes.
No dia 25 de abril, Moisés Luis da Silva Oliveira, 22 anos, atravessava a Avenida Ceará, no Bairro Santa Fé, quando foi atropelado na faixa de pedestre por um VW Up conduzido pelo funcionário público Alderson Fante da Silva, 33 anos. Moisés morreu no local. O condutor fugiu e foi preso horas depois em casa, no Carandá Bosque.
No dia 23, o motociclista Rogério Afonso Ramos, 22 anos, morreu após se envolver em acidente com um Hyndai HB20, na Avenida Mato Grosso com a Rua Rio Grande do Sul, na Vila Gomes.
Na madrugada do dia 22 de abril, Maria Cecília da Silva Batista, 60 anos, morreu no hospital após ter sido atropelada por um Ford Fiesta preto, por volta das 23h30 de sábado, 21 abril, no Jardim Tijuca.
Também no domingo, 22 de abril, o vigilante Wender Aparecido do Espirito Santo do Rosário, 20 anos, morreu após perder o controle da direção da Yamaha YBR que conduzia e cair, na Avenida Nelly Martins, no cruzamento com a Rua Pernambuco, na região do Jardim Autonomista.