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Capital

Exame descarta estupro e bebê de 1 ano e 8 meses passa por lavagem intestinal

Constipação intestinal, que já durava 4 dias, causou rouxidão na região íntima da criança, explica conselheira

Por Anahi Zurutuza | 04/07/2024 11:41
Loisa Higa, conselheira tutelar que atendeu o caso nesta quarta-feira (Foto: Osmar Veiga)
Loisa Higa, conselheira tutelar que atendeu o caso nesta quarta-feira (Foto: Osmar Veiga)

Exame no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) descartou que a menina de 1 ano e 8 meses que teria sido vítima de abuso sexual no Jardim Colúmbia, em Campo Grande, foi estuprada. As lesões encontradas na região íntima da criança foram motivadas por constipação intestinal que já durava 4 dias.

De acordo com a conselheira tutelar Loisa Higa, que atendeu o caso, como estava sem evacuar por vários dias, antes de procurar ajuda médica, a mãe da garotinha, de 27 anos, tentou soluções caseira, como supositório de glicerina e chás. As tentativas não deram certo e o choro da criança, certamente com dor na região abdominal, chamou a atenção nesta quarta-feira (3).

A menina havia passado a noite chorando e permanecia da mesma maneira pela manhã. Por isso, vizinhas resolveram intervir e aconselharam a mãe a levar a filha até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Coronel Antonino.

Nesse meio tempo, a PM (Polícia Militar) foi acionada, recebendo informações sobre suposto abuso sexual contra a bebê de menos de 2 anos e o Conselho Tutelar foi chamado por profissionais do posto de saúde.

O caso foi levado à Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), numa tentativa de que a menina passasse pela escuta especial e a mãe, que não apontou suspeitos para o possível crime sexual, prestasse depoimento. Depois, a menina foi levada ao Imol, para a continuidade da investigação.

“Não houve violação. A criança foi encaminhada para o Imol com analgesia de momento. É o protocolo. Ela passou pela perita e a avaliação deu como improcedente, ela descaracterizou o possível abuso”, explicou Loisa.

Acompanhadas da conselheira, mãe e filha voltaram à UPA, onde a bebê passou por uma lavagem intestinal e recebeu atendimento para tratar a prisão de ventre. “É uma criança que está com seus direitos preservados, que seguirá sendo acompanhada pelo Conselho Tutelar”.

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