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Capital

Exército promete 240 homens à noite para recapear quatro vias em 2 anos

Asfalto das avenidas Bandeirantes, Marechal Deodoro e das ruas Brilhantes e Guia Lopes será refeito

Anahi Zurutuza e Christiane Reis | 25/08/2016 17:51
Avenida Bandeirantes terá pavimento trocado (Foto: Alcides Neto)
Avenida Bandeirantes terá pavimento trocado (Foto: Alcides Neto)

Prometido desde o fim de 2015, o recapeamento das avenidas Bandeirantes, Marechal Deodoro e das ruas Brilhantes e Guia Lopes – que formam o corredor sudoeste do transporte coletivo –, só vai sair do papel no fim deste ano. A obra será feita pelo Exército brasileiro, que empenhará até 240 homens na execução. Por conta do trânsito, as equipes trabalharão no período noturno.

De acordo com o coronel Marcelo Guedon, comandante do 3º Grupamento de Engenharia do CMO (Comando Militar do Oeste), a previsão é terminar a obra em dois anos, embora o prazo acordado com a Prefeitura de Campo Grande seja de pouco mais de três anos – 468 dias. “Não é uma operação de trocar camada de revestimento [asfalto], vamos microdrenagem [escoamento da água da chuva] e a infraestrutura de sinalização”, afirmou.

A pavimentação das vias será arrancada e refeita. “A terraplanagem começa no fim do ano”.

A obra custará R$ 23 milhões, sendo R$ 19, 517 milhões do governo federal e o restante de contrapartida da Prefeitura de Campo Grande. O valor do quilômetro asfaltado será de R$ 1,611 milhão e o total que será asfaltado é de 12,11 km. O Exército fará as licitações necessárias.

Convênio foi assinado na tarde desta quinta-feira (Foto: Fernando Antunes)
Convênio foi assinado na tarde desta quinta-feira (Foto: Fernando Antunes)

Convênio – No fim da tarde desta quinta-feira (25), o convênio entre a administração municipal e o CMO foi assinado. Na ocasião, o prefeito Alcides Bernal (PP) disse que a formalização do contrato “é um presente para a Capital” um dia antes da cidade completar 117 anos. Ele explicou que o convênio demorou porque vários trâmites burocráticos tiveram de ser superados.

O general Paulo Humberto Cesar de Oliveira, comandante militar do Oeste, afirma que tocar a obra “será um aprendizado” para o Batalhão de Engenharia. “Somos experientes neste tipo de obra, mas em rodovias”, detalhou.

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