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Capital

Flagrados com R$ 130 mil pela PF, policial e ex-guarda viram réus por corrupção

Eles confessaram esquema de contrabando a partir do desvio de mercadorias apreendidas

Por Aline dos Santos | 23/12/2025 07:53
Flagrados com R$ 130 mil pela PF, policial e ex-guarda viram réus por corrupção
Augusto foi preso em flagrante e confessou desviar cargas apreendidas para vender. (Foto: Reprodução /Facebook)

A 5ª Vara Federal de Campo Grande aceitou denúncia contra três pessoas flagradas em pagamento de R$ 130 mil de propina pela PF (Polícia Federal).

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Um policial civil e um ex-guarda municipal tornaram-se réus por corrupção após serem flagrados pela Polícia Federal em Campo Grande durante pagamento de R$ 130 mil em propina. O caso envolve também uma terceira pessoa, Ana Cláudia Olazar. O policial Augusto Torres Galvão Florindo, que atuava no Garras, foi preso após receber dinheiro de Marcelo Raimundo da Silva, ex-guarda municipal, e Ana Cláudia. O pagamento estava relacionado a esquemas de contrabando, onde mercadorias apreendidas eram desviadas. Todos foram denunciados pelo Ministério Público Federal por crimes de corrupção.

Com a decisão da juíza federal substituta Franscielle Martins Gomes Medeiros, passam a ser réus Augusto Torres Galvão Florindo (policial civil que era lotado no Garras - Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros), Marcelo Raimundo da Silva (ex-guarda civil municipal) e Ana Cláudia Olazar.

Na tarde de 28 de novembro, uma sexta-feira, no estacionamento de supermercado na Avenida dos Cafezais, Augusto foi flagrado recebendo o dinheiro de Marcelo e Ana. O pagamento indevido era um “acerto” de negócios ilícitos relacionados a contrabando e descaminho.

O policial civil passa a ser réu por corrupção passiva, crime de solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

O MPF (Ministério Público Federal) denunciou Marcelo e Ana Cláudia por corrupção ativa (oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público) e concurso de pessoas (quando duas ou mais pessoas unem esforços para a prática de um crime).

O policial foi afastado por tempo indeterminado e está preso na 3ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, no Carandá Bosque. Marcelo foi levado para o Centro de Triagem Anísio Lima, no complexo penal do Jardim Noroeste.

Augusto afirmou que o dinheiro era referente à venda de produtos contrabandeados. As mercadorias eram apreendidas, mas acabavam desviadas.

O ex-guarda Marcelo confessou ser contrabandista. Em seu depoimento, ele disse que tem e administra esquema de logística para trazer produtos de origem paraguaia ao Brasil, tanto permitidos quanto os de importação proibida.

A ação da PF aconteceu após denúncia anônima informando que uma mulher realizaria o saque de uma grande quantia em dinheiro para pagar propina a um servidor público.

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