Ford Ka avança preferencial e "prensa" Duster no Monte Castelo
Motorista precisou ser socorrida, mas não possuía ferimentos graves
RESUMO
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Um acidente envolvendo três veículos ocorreu na tarde desta sexta-feira (28) no bairro Monte Castelo, em Campo Grande, após um Ford Ka avançar a preferencial. O incidente aconteceu no cruzamento das ruas Zola Cícero com Luiza Ovando, resultando em uma Renault Duster prensada entre uma Nissan Frontier e o Ford Ka. A motorista da Duster precisou ser resgatada pelos bombeiros, mas não sofreu ferimentos graves. Moradores denunciam que o local é palco frequente de acidentes, com registro de seis colisões em duas semanas, e apontam a falta de sinalização adequada como um dos principais problemas. A Prefeitura foi questionada sobre a situação, mas ainda não se manifestou.
Um Ford Ka avançou a preferencial e causou um acidente no cruzamento da Rua Zola Cícero com a Rua Luiza Ovando, no início da tarde desta sexta-feira (28), no bairro Monte Castelo. A colisão envolveu três veículos e deixou uma Renault Duster “prensada” entre uma Nissan Frontier SE e o carro que provocou o impacto.
Conforme apurado pela reportagem, o Ford Ka seguia pela Rua Luiza Ovando quando atingiu a Duster, que trafegava pela Rua Zola Cícero. Com a força da batida, o SUV tombou sobre a Frontier, que também estava na via.
A motorista da Nissan, Helia Rosani, de 62 anos, relatou que se assustou com o momento da colisão. “Eu estava olhando para frente e, quando me dei conta, o carro já estava descendo. Foi um impacto forte, uma pancada feia mesmo. Vi o carro levantando do solo e gritei: ‘Meu Deus!’. Achei que ia cair em cima do vidro do meu carro”, contou.
Devido à forma como o veículo parou, a condutora da Duster precisou ser retirada pelos bombeiros, mas não sofreu ferimentos graves. As outras duas motoristas saíram ilesas e permaneceram no local à espera da BPMTran (Batalhão de Polícia Militar de Trânsito).
Acidentes frequentes - Moradores da região relatam que colisões são frequentes no cruzamento. O vigilante Odair Cavanha, de 42 anos, afirmou ter presenciado outros quatro tombamentos de veículos recentemente.
Enquanto, Antônio Aquino, de 56 anos, que mora em frente ao local, disse que essa foi a sexta batida registrada em apenas duas semanas. Segundo ele, a falta de sinalização contribui para os acidentes.
“Precisa de uma placa de pare. Apesar da pintura no chão, quase não dá para ver mais nada. Mas, ainda assim, a pessoa precisa ter consciência. Se não conhece o cruzamento, tem que parar”, alertou.
Procurada pelo Campo Grande News, a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) informou que identificou a necessidade de reforçar a sinalização do cruzamento. O serviço, que inclui a revitalização da sinalização horizontal e complementação da sinalização vertical, está na programação de serviços da equipe responsável.
A agência de trânsito ainda reforçou que a velocidade máxima permitida na via é de 30 km/h, por ter diversas residências. “Quanto ao registro de capotamento, preliminarmente, a agência informa que houve excesso de velocidades por parte dos condutores, fator que potencializa o risco de acidentes”, pontuou.
Após a realização da manutenção da sinalização do cruzamento, a Agetran continuará monitorando as vias para avaliar a necessidade de novas intervenções.
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