Governo do Estado faz mapeamento para definir regras de uso de áreas em parques
A Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) apresentou nesta terça-feira, 06, a conclusão da primeira fase do mapeamento de toda a extensão territorial do Parque dos Poderes e do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande. Segundo o Governo do Estado, o objetivo do levantamento fundiário é definir regras para futuras instalações nas duas áreas públicas que são interligadas.
“Nós não tínhamos um estudo dos Parques dos Poderes nem do Parque das Nações Indígenas, e este trabalho de mapeamento servirá de base para o Governo do Estado planejar o uso das duas áreas”, disse o gerente de regularização fundiária e cartografia da Agraer, André Borges, durante a apresentação do atual estágio do projeto aos secretários de Estado de Administração e Desburocratização, Carlos Alberto de Assis, e de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck.
Como o próprio nome diz, o Parque dos Poderes abriga todas as esferas do poder em Mato Grosso do Sul: Legislativo, Executivo e Judiciário, além de órgãos do Governo Federal, como Justiça Federal e Receita Federal. “Pelo estudo você é possível ver que há áreas que o Governo do Estado fez doação à União, Justiça Federal e Receita Federal, por exemplo”, observou o secretário, Jaime Elias Verruck.
Segundo André Borges, dos dois trabalhos em andamento o mais desafiador deles é o projeto sobre o Parque das Nações Indígenas, considerado o maior parque urbano do mundo com 119 hectares de extensão, e uma dos espaços de esporte e lazer mais frequentados de Campo Grande. “É bem mais complexo. A nossa equipe teve que estudar matrícula por matrícula dos lotes que constituem o que hoje é a área do Parque”, comentou.