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Capital

Greve chega ao 5º dia sem acordo e com adesão de 60% das escolas

Filipe Prado | 10/11/2014 08:52
A greve começou na quinta-feira (6) e chegou ao 5º dia hoje (10) (Foto: Marcelo Calazans)
A greve começou na quinta-feira (6) e chegou ao 5º dia hoje (10) (Foto: Marcelo Calazans)

Ainda sem acordo, a greve dos professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) chegou ao 5º dia de paralisação, somando-se sábado (8) e domingo (9). De acordo com a titular da Semed (Secretaria Municipal de Educação), Ângela Maria de Brito, até o momento, das 94 escolas da rede, 57 aderiram à greve, conforme o levantamento realizado na sexta-feira (7).

Mas o presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), Geraldo Gonçalves, afirmou, durante mobilização na sexta-feira, que das 94 escolas da rede, 66 aderiram à greve, ou seja, 70%.

A secretaria ainda não contabilizou os prejuízos gerais da greve, mas assumiu que se a greve terminar amanhã (11), o calendário letivo será cumprido normalmente, porém se a paralisação se prolongar, “a partir de então vai adentrar janeiro”.

O prefeito Gilmar Olarte (PP) apresentou uma nova proposta, durante uma reunião com uma comissão formada com representantes da ACP e vereadores no sábado. Ele sugeriu fracionar o reajuste de 8,46% em pequenas parcelas de 1% ao mês, até chegar ao valor total exigido pela classe.

Os professores votam na manhã de hoje (10), a partir das 9h, a aprovação ou não da proposta.

Olarte prometeu buscar recursos junto ao Governo do Estado, por meio do repasse de 25% do ICMS ao município, o que, segundo Gilmar, daria um montante de cerca de R$ 50 milhões. O progressista também citou a possibilidade de se obter recursos oriundo do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), junto à União, ou pelo pagamento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).

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