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Capital

Guarda Metropolitana começa a trocar o “três oitão” por pistola .40

Corporação treinou 220 guardas municipais para portar armamento

Anahi Zurutuza e Adriel Mattos | 20/08/2021 17:47
Prefeito Marquinhos Trad entrega pistola a um dos guardas municipais treinados. (Foto: Paulo Francis)
Prefeito Marquinhos Trad entrega pistola a um dos guardas municipais treinados. (Foto: Paulo Francis)

A Guarda Civil Metropolitana começou a trocar os revólveres calibre 38 por pistolas .40. Na tarde desta sexta-feira (20), durante a formatura de 220 servidores treinados agora para atirar com as armas mais potentes, sete deles receberam simbolicamente as pistolas.

Os demais agentes, que ainda aguardam a liberação dos portes pela PF (Polícia Federal), devem trocar de arma até o fim do próximo ano. O secretário especial de Segurança e Defesa Social, Valério Azambuja, explica que, com os profissionais treinados, vai investir agora, na renovação do arsenal. “Vamos licitar a compra de mais armamento e até o final de 2022, todos estarão usando a .40”.

Os guardas foram treinados em curso oferecido pela PRF (Polícia Rodoviária Federal). Durante o evento, o instrutor de tiro e inspetor Salomão Magalhães de Queiroz explicou que o trabalho foi intenso. “Foi uma instrução intensa para desenvolver competência e se traduzir em conhecimento, habilidade e atitude para usar o armamento”.

Já o prefeito Marquinhos Trad (PSD) comemorou a evolução da “tropa” com os investimentos da Prefeitura de Campo Grande na capacitação, compra de equipamentos e estruturas para os integrantes da força de segurança que protege a Capital. “Há alguns anos, havia uma briga entre a Polícia Militar, a Polícia Civil e a Guarda. Era como se uma farda valesse menos. Hoje, temos um equilíbrio e respeito. Estamos tentando melhorar, equipando, armando e preparando”.

As pistolas .40 estão entre as mais usadas na segurança pública em todo o mundo. As armas foram desenvolvidas nos anos 70 atendendo a pedido do FBI – traduzindo do inglês para o português, Departamento Federal de Investigação –, a “PF” dos Estados Unidos. À época, dois agentes foram mortos durante perseguição a fugitivos e um deles, levou 12 tiros antes de parar de atirar. A polícia precisava, portanto, de armamento com mais “poder de parada”, como é chamada a capacidade de fazer o criminoso cessar agressão.

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