ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, DOMINGO  24    CAMPO GRANDE 29º

Capital

Hospital Universitário inicia mutirão para implantação de DIU de cobre

Para colocar o DIU é preciso que a paciente apresente teste de gravidez; mutirão vai até abril

Silvia Frias | 08/04/2019 13:11
O DIU não deve ser usado por mulheres com doença inflamatória pélvica (Foto/Reprodução)
O DIU não deve ser usado por mulheres com doença inflamatória pélvica (Foto/Reprodução)

A partir de hoje até o fim do mês, o HU (Hospital Universitário) inicia mutirão para colocação do DIU de cobre, gratuitamente, pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Para colocar o DIU é preciso que a paciente apresente teste de gravidez (pode ser de urina, realizado em postos de saúde, ou de sangue) recente onde consta o nome da paciente no exame.

Serão atendidas oito pacientes por dia, às segundas e quintas-feiras no período da tarde (12h às 17h) e terças e sextas-feiras de manhã (7h às 12h), no Ambulatório de Ginecologia do Humap-UFMS. O agendamento deve ser feito pelo telefone 3345-3138, das 9h30 às 11h, e das 14h às 16h.

O DIU pode ser colocado a qualquer momento durante o ciclo menstrual, desde que haja a certeza de que a mulher não está grávida. É preferível colocar durante a menstruação.

Para mulheres que acabaram de ter filho, pode ser colocado no prazo de 48 horas após o parto. Após esse prazo é preciso aguardar pelo menos quatro semanas.

O DIU não deve ser usado por mulheres com doença inflamatória pélvica, corrimento vaginal não diagnosticado, miomas que distorçam a cavidade uterina, sangramento vaginal sem diagnóstico, malformações uterinas e estreitamento do canal do colo uterino ou com câncer do colo do útero e do endométrio não devem colocar o DIU.

O DIU de cobre pode aumentar fluxo menstrual e a ocorrência de cólicas. É indicado a mulheres que tiveram câncer de mama e não tem problemas com o ciclo. O outro disponível no mercado é mais caro e não será oferecido neste mutirão é o Mirena (hormonal): tem levonogestrel – um hormônio feminino do grupo das 'progesteronas'. Também é um método de longa duração (5 anos) e reversível. Pode suspender por completo o fluxo menstrual.

Nos siga no Google Notícias