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Capital

HU inaugura sistema de vácuo para evitar infecções hospitalares

Sistema é uma exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e custou R$ 521 mil

Jhefferson Gamarra | 30/09/2021 14:46
Superintendente do hospital, Cláudio César da Silva, no ato de inauguração do sistema (Foto: Marcos Maluf)
Superintendente do hospital, Cláudio César da Silva, no ato de inauguração do sistema (Foto: Marcos Maluf)

Gases medicinais contaminados são umas das principais causas de infecções hospitalares, para diminuir as chances de contaminação, o HUMAP (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian), inaugurou nesta quinta-feira (30), um sistema de vácuo clínico para atender todos os leitos existentes no hospital.

O sistema funciona da seguinte maneira: profissionais da saúde conectam o frasco aspirar as secreções através do vácuo, evitando a geração de aerossóis, vapor ou gotícula no ambiente, que são sugados para a tubulação do sistema e levados até os filtros bacteriológicos, evitando a possibilidade de contaminações. Em razão da pandemia, o uso do vácuo é a forma mais segura para fazer a aspiração, principalmente se tratando de pacientes covid.

As bombas de vácuo possuem filtro bacteriológico, que esterilizam os gases eliminados durante a aspiração de secreção dos pacientes. Os filtros são trocados periodicamente, conforme a quantidade de horas de funcionamento.

“Com esta inauguração oferecemos maior segurança aos nossos pacientes, mais modernidade no atendimento e consequentemente uma assistência de melhor qualidade”, comemorou o superintendente do HU, Cláudio César da Silva, durante a inauguração.

As instalações irão atender os leitos do PAM (Pronto Atendimento Médico), UTI’s adulto, pediátrica e neonatal, Unidade Coronariana (UCO), enfermaria da unidade de doenças infecciosas e parasitárias, unidade de cuidados intermediários neonatais e com capacidade para atendimento de futuras demandas, como a do centro cirúrgico e da clínica médica.

O sistema é uma exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e custou R$ 521 mil. Os recursos são oriundo da Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), que administra o hospital.

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