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Capital

Líder do contrabando, filho e 6 policiais têm prisão preventiva decretada

Aline dos Santos | 05/12/2011 11:28

Dentre os policiais presos na Alvorada Voraz, há capitão e sargento

Polaco é apontado como lider de esquema para contrabando de cigarros. (Foto: Viviane Oliveira)
Polaco é apontado como lider de esquema para contrabando de cigarros. (Foto: Viviane Oliveira)

Onze das 16 pessoas presas na operação Alvorada Voraz, de combate ao contrabando de cigarros, vão continuar atrás das grades.

Conforme o MPE (Ministério Público Estadaul), foram decretadas as prisões preventiva de Alcides Carlos Grejianin, o Polaco, apontado como líder do esquema criminoso, Denis Marcelo Grejianin (filho de Polaco), Antônio Romero Jorge Pereira (casado com irmã do Polaco e seria “laranja”), Jorge Antonio Leite Ritir (contrabandista e motorista da organização) e Márcio José Valles Cardoso (contrabandista e motorista do grupo).

Dentre os policiais militares, vão continuar presos o cabo Vanilson Nogueira da Costa, o cabo Wanderlei Leite Alves, o cabo Roberto Mendes, o sargento Flaudemir Justino Alves, o capitão Edival Alves Calixto e o soldado Nivaldo Mancuelho Portilho. A prisão preventiva não tem prazo de validade.

De acordo com as investigações, os policiais são acusados de receber propina para fazer “vista grossa” aos comboios de cigarros, além de escolta do contrabando. Dos 17 mandados de prisão temporária (válido por cinco dias), um continua em aberto.

Trata-se de Aparecido Costa, que inicialmente foi identificado como agente tributário estadual, mas a informação foi contestada pelo Sindate/MS (Sindicato dos Agentes Tributários Estaduais de Mato Grosso do Sul).

Filho de Polaco, Ires Carlos Grejianin foi solto pela justiça na última sexta-feira. Deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e PRF (Polícia Rodoviária Federal), a ação foi realizada no dia 23 de novembro.

O Gaeco investiga o grupo desde outubro do ano passado. Foram realizadas apreensões de mais de 50 carretas de cigarros em Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Paraná, totalizando sete milhões e quinhentos mil maços apreendidos e um prejuízo em torno de R$ 20 milhões.

Cabeça - Dono de um patrimônio milionário, Polaco responde a processos por contrabando de cigarro e lavagem de dinheiro. A justiça federal já sequestrou seis fazendas de propriedade do contrabandista, sendo uma avaliada em R$ 20 milhões.

Alcides Grejianin também foi apontado como um dos envolvidos na morte do auditor da Receita Federal, Carlos Renato Zamo, que foi assassinado em outubro de 2006. Ele foi encontrado carbonizado dentro de um veículo na MS-295, entre as cidades de Iguatemi e Eldorado.

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