Mãe arromba abrigo, pega bebê de 1 ano e é presa em Campo Grande
Meses antes, a mulher perdeu a guarda da criança ao ameaçar cortá-la em pedaços
Uma mulher de 30 anos foi presa após arrombar o portão de um abrigo e pegar o próprio filho, um bebê de apenas 1 ano e 2 meses, em Campo Grande. Essa não foi a primeira vez que a mãe se envolveu em situação grave com o filho. No início do ano, em 6 de janeiro, ela foi presa em flagrante após ameaçar cortar o bebê, então com cinco meses, em pedaços e enviar os restos pelos Correios ao pai da criança.
RESUMO
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Uma mulher de 30 anos foi presa após invadir um abrigo e sequestrar o próprio filho, de 1 ano e 2 meses, em Campo Grande. A suspeita fugiu em um carro que a aguardava, mas foi localizada horas depois em um hospital, onde realizava exames médicos na criança. Em janeiro, a mesma mulher já havia sido detida por ameaçar esquartejar o bebê e enviar os restos ao pai, que mora em Salvador. A mãe, que sofre de transtornos psicológicos e recusa tratamento, teve a guarda do filho suspensa, e o menino estava sob proteção do abrigo desde então.
Segundo informações da Polícia Militar, ontem a suspeita retirou a criança à força e fugiu em um carro que a aguardava do lado de fora. Horas depois, já na noite deste domingo (28), ela foi localizada em um hospital, onde realizava exames médicos no menino.
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No local, a médica que atendeu a criança informou que o bebê não apresentava sinais de gripe nem lesões recentes, apenas hematomas antigos. Apesar disso, a mãe foi algemada e conduzida à DEPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), enquanto a criança ficou sob os cuidados do Conselho Tutelar.
Passagem anterior - No início do ano, em 6 de janeiro, ela foi presa em flagrante após ameaçar cortar o bebê, então com cinco meses, em pedaços e enviar os restos pelos Correios ao pai da criança, que mora em Salvador (BA).
Na ocasião, o juiz Eduardo Eugênio Siravegna Júnior concedeu liberdade provisória à mãe, mas determinou que a guarda ficasse com a avó materna. Desde então, o menino estava em um abrigo.
Histórico de conflitos - A situação envolvendo a família já era monitorada por órgãos de proteção. Relatos apontam que a mãe sofre de transtornos psicológicos, com episódios de alucinações e desconfiança em relação aos próprios pais, com quem morava. Em depoimento, ela afirmou não confiar em deixar o filho com os avós.
Durante a visita da PM (Polícia Militar) à casa da família, os militares encontraram o ambiente em desordem e constataram sinais de que a mãe enfrenta graves problemas psiquiátricos. Testemunhas e assistentes sociais confirmaram que a mulher já havia recusado tratamento no CAPS (Centro de Atenção Psicossocial).
O bebê chegou a apresentar vermelhidão e possíveis ferimentos, mas não foi possível identificar a origem. A Polícia Civil investiga a denúncia de maus-tratos.
Agora, com o novo episódio, o caso volta a ser acompanhado pela Justiça e pelos órgãos de proteção, que devem definir o futuro da criança diante da reincidência da mãe em situações de risco.
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