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Capital

Montados há quatro dias, hospitais de campanha ainda não funcionam

Flávio Paes | 14/12/2015 12:58
No Vila Almeidas, tendas tiveram de ser remontadas (Foto:Fernando Antunes)
No Vila Almeidas, tendas tiveram de ser remontadas (Foto:Fernando Antunes)
Hospital de Campanha ainda não está pronto para receber pacientes (Foto:Fernando Antunes)
Hospital de Campanha ainda não está pronto para receber pacientes (Foto:Fernando Antunes)

Os dois hospitais de campanha que a Prefeitura emprestou do Exército e foram montados há quatro dias nas UPAS (Unidades de Pronto Atendimento) da Vila Almeida e Universitária, ainda não estão condições de receber pacientes com sintomas da dengue.

Faltam banheiros químicos, rampas de acesso e no Vila Almeida, na manhã desta segunda-feira, funcionários de uma empresa terceirizada estavam remontando a tenda que serviria de recepção dos leitos. No sábado passado quase foi arrancada pelo vendaval.

Segundo os funcionários das UPAS até agora não tem havido uma demanda que justifique a utilização dos 20 leitos disponíveis em cada uma dos hospitais improvisados.

Na Vila Almeida, por exemplo, onde há 21 leitos, os pacientes ficam sob observação, para estabilização ou tomarem soro (que é o procedimento recomendado no caso daqueles com sintomas da dengue).

Na Universitária, a situação é parecida, o movimento é intenso, muito mais em função da ativação do serviço pediatria (há dois pediatras de dia e cinco a noite) desde o fechamento do Centro Municipal Pediatria, no Centro da cidade.

O secretário de Saúde, Ivandro Fonseca, acredita que as medidas de prevenção adotadas até aqui, estão contribuindo para reduzir o número de notificações, trazendo em consequência reflexos na procura dos postos.

Nos primeiros 12 dias de dezembro foram feitas 1.135 notificações de dengue, uma média de 94 por dia. Houve queda de 26%, em relação a igual período de novembro, quando a média chegou a 119 (1.437 notificações).

"Em parceria com o Exército já recolhemos 9 toneladas de pneus. Neste sábado foi feito um mutirão de limpeza na Moreninha. Só uma das casas retiramos um caminhão carregado de lixo", explica o secretário.

Ele lembra que a borrifação está sendo feita por 14 equipamentos para quebrar o ciclo de reprodução do Aedes aegypt, o mosquito transmissor da dengue, do zika vírus e da Febre Chikungunya.

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