ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 27º

Capital

Motorista de aplicativo nega estupro em corrida compartilhada

O homem não foi preso, pois a apresentação ocorreu após o período considerado para flagrante

Lucia Morel e Bruna Marques | 26/07/2021 09:16
Caso estava sendo acompanhado pela Deam, mas será encaminhado à DPCA. (Foto: Kísie Ainoã)
Caso estava sendo acompanhado pela Deam, mas será encaminhado à DPCA. (Foto: Kísie Ainoã)

O motorista de aplicativo de carona, supostamente envolvido em estupro de adolescente de 15 anos na noite da última sexta-feira, 23, em Campo Grande, se apresentou à Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) na madrugada de sábado para domingo, conforme a delegada Bárbara Camargo.

O homem não foi preso, pois a apresentação ocorreu após o período considerado para flagrante. O carro usado no dia do crime e o celular dele foram apreendidos e conforme a delegada, o motorista negou que houvesse uma terceira pessoa no veículo e que tenha ocorrido o estupro.

Esse outro passageiro, não identificado, seria, conforme denúncia da adolescente, o autor do crime. No entanto, o motorista de aplicativo, teria acompanhado todo o ato e inclusive orientado o autor a não deixar marcas no corpo da adolescente.

Conforme a delegada, o motorista afirmou que a corrida feita pela adolescente não era compartilhada, como a jovem informou à polícia. Também não há registro de corrida compartilhada no aplicativo. Por isso, a polícia acredita que essa terceira pessoa que estava no carro seja algum conhecido do motorista.

No depoimento, no entanto, o condutor de aplicativo relatou que deixou a adolescente, que fez a viagem sozinha, em um condomínio, que era o destino da corrida e continuou trabalhando. No momento em que desembarcou a menina, ela o pagou em dinheiro e viu que um homem a esperava no local.

A adolescente passou por exame de corpo de delito, mas o laudo ainda não está pronto. Quando finalizado, será encaminhado à DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), onde as investigações passarão a ser realizadas.

Matéria editada às 9h37 para acréscimo de informação.

Nos siga no Google Notícias