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Capital

Motorista de caminhão derruba poste, foge e deixa HU sem energia

Hospital está funcionando com geradores e Energisa montou força-tarefa para restabelecer energia

Tatiana Marin e Guilherme Henri | 24/01/2019 17:55
Poste derrubado interrompeu o trânsito na avenida Filinto Muller. (Foto: Kísie Ainoã)
Poste derrubado interrompeu o trânsito na avenida Filinto Muller. (Foto: Kísie Ainoã)

Um caminhão de reciclagem, do tipo munck, derrubou um poste e entortou outros dois na região do HU (Hospital Universitário) e da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). O acidente ocorreu na tarde desta quinta-feira (24). O hospital ficou sem energia e funciona com gerador.

Segundo testemunhas, o braço do caminhão enganchou nos fios de alta tensão quando trafegava pela rua 9 de Julho, que é transversal à Avenida Filinto Muller. O motorista não teria percebido o acidente e continuou conduzindo o veículo e acabou derrubando o poste, que ficou caído na avenida, quase em frente à entrada do HU, e entortou outros dois.

Além do hospital, o bairro também está sem energia.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e isolou o local e interditou a avenida Filinto Muller. A Energisa já está no local e realiza uma força-tarefa de urgência para restabelecer a energia do HU o quanto antes, o que deve levar menos de 4 horas. Já, para o resto da região, deve levar um tempo maior.

O motorista não permaneceu no local, porém moradores conseguiram registrar o caminhão. As fotos foram encaminhadas ao Corpo de Bombeiros e à Polícia para identificação do responsável.

(Foto: Kísie Ainoã)
(Foto: Kísie Ainoã)

Comerciantes acreditam que terão prejuízos devido a falta de luz. Fernanda Melo, de 22 anos, é proprietária de um bar que dica em frente ao local onde o poste está caído. “Vou tomar prejuízo, pois cerveja vai esquentar e os clientes vão ir embora. Entendo a gravidade do acidente, foi feio, tem os fios pendurados, mas acredito que essa energia não vai voltar hoje”, lamenta.

Já em uma das pousadas que recebe os pacientes do HU, o prejuízo pode ser ainda maior. Segundo o recepcionista Denilson de Souza Vieira, de 46 anos, o estabelecimento não mais poderá receber hóspedes, pois não poderá oferecer ar condicionado, ventilador, TV, entre outras benefícios. Ele estima que deve ter prejuízo de pelo menos R$ 1.000,00 , mas que se a energia levar muito tempo para voltar, deve ser pior.

O clima é de apreensão e descrença entre os moradores e comerciantes da região. Eles temem ainda que alguns aparelhos possam ter sido danificados, já que a energia oscilou no momento em que o caminhão puxou os fios.

(Foto: Kísie Ainoã)
(Foto: Kísie Ainoã)
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