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Capital

No 3º dia de júri, acusação e defesa de réus devem promover 9h de embate direto

Após interrogatório de testemunhas e réus, hoje é dia do debate da promotoria e dos advogados dos réus

Silvia Frias | 19/07/2023 07:52
Do lado esquerdo, advogados e réus e, ao lado do juiz, promotores e assistência de acusação no julgamento. (Foto: Henrique Kawaminami)
Do lado esquerdo, advogados e réus e, ao lado do juiz, promotores e assistência de acusação no julgamento. (Foto: Henrique Kawaminami)

Hoje, o terceiro dia de julgamento dos réus acusados pela morte do estudante Matheus Coutinho será dedicado aos debates da defesa, promotoria e assistência da acusação. O tempo pode durar de cinco a nove horas, dependendo do tempo que cada um usar.

Ontem, a desistência de convocar algumas testemunhas e o rápido depoimento de outros acelerou o cronograma. Os três réus – Jamil Name Filho, Marcelo Rios e Vladenilson Olmedo – foram ouvidos no plenário. O mais longo depoimento foi de “Jamilzinho”, que durou cerca de duas horas.

Com isso, hoje, que seria o dia dedicado aos réus, vai ser destinado às explanações. Não foi informado os advogados e promotores que irão falar. Pelo Código de Processo Penal, regularmente, são destinadas 2h30 para defesa e mais 2h30 de acusação. Tendo réplica e tréplica, mais 2h para cada um. Então, pode ser que o julgamento se encerre em cinco ou podendo se estender por mais quatro horas, caso haja réplica e tréplica.

Plenário ainda vazio, esta manhã, no Fórum de Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)
Plenário ainda vazio, esta manhã, no Fórum de Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)

Porém, o prazo é flexível, dependendo das partes. Caso o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e defesa dos réus avaliem que precisam de mais tempo, podem solicitar ao juiz, que pode homologar e estender o tempo de explanação.

Os promotores que atuam no julgamento são: Douglas Oldegardo, Luciana Rabelo, Moisés Casarotto e Gerson Eduardo de Araújo. Advogada, Cristiane Almeida Coutinho, mãe do estudante morto, atua como assistente da acusação.

A defesa de Jamilzinho tem os advogados Nefi Cordeiro (ex-ministro do STJ), Anderson Lima, de Brasília (DF), e Eugênio Carlo Balliano Malavasi, de São Paulo.

Marcelo Rios é representado pelos advogados Márcio Widal e Luiz Rene Gonçalves Amaral. A defesa de Vladenilson está a cargo de Alexandre Barros Padilha, Márcio Sandim e Ewerton Belinatti da Silva.

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