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Capital

No desfile mais frio em 4 anos, público procura lugar ao sol na 13 de Maio

Famílias encaram “preguicinha” para prestigiar crianças na festa dos 119 anos

Aline dos Santos e Bruna Kaspary | 26/08/2018 10:29
No desfile mais frio em 4 anos, público procura lugar ao sol na 13 de Maio
Dayane (primeira da esquerda para direita) assiste desfile com a família.  (Foto: Henrique Kawaminami)
Dayane (primeira da esquerda para direita) assiste desfile com a família. (Foto: Henrique Kawaminami)

Com o 26 de Agosto mais frio dos últimos quatro anos, o desfile do aniversário de 119 anos de Campo Grande é marcado pela procura por um lugar ao sol.

De casa nova, diante da revitalização da rua 14 de Julho, quem foi à rua 13 de Maio precisou se agasalhar para enfrentar um frio que, conforme o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) chega a 10.2ºC, potencializado por rajada de vento e até 46 km/h. O mais comum nesta data, como aconteceu de 2015 a 2017, é ver o desfile com calor de até 36ºC e baixa umidade relativa do ar.

“O frio dá uma preguicinha na hora de levantar, mas é gostoso porque a família vem em peso. Ano passado estava muito quente, gente passando mal e calor muito intenso”, afirma Daniela da Penha de Oliveira, 32 anos. Ela acompanha o desfile há quatro anos, sempre prestigiando a filha de 11 anos, que desfila no grupo da PRF (Polícia Rodoviária Federal). Hoje, Daniela assistia o desfile e companhia de dois filhos.

A professora Elisângela Hora, 38 anos, chegou às 6h40 e conta que o frio não é maior do que a “corujice” de mãe. Ela e os familiares primeiro sentaram em uma parte da arquibancada com sombra, mas logo passaram a uma parte em que o sol batia. O programa de família nesse feriado inclui Elisângela, esposo, dois filhos, cunhada, irmão e mãe.

No calor ou no frio, a dona de casa Iracema Vasconcelos, 69 anos, marca presença na festividade. “Vim no ano passado e estava bastante quente. Mesmo frio, vim de novo. Se tiver com saúde eu venho. Só uso bastante casaco para me abrigar do frio. A festa é bonita”, afirma Iracema, que foi acompanhar a neta desfilar.

A engenheira Dayane Lopes da Silva, 35 anos, sempre vai ao desfile e neste domingo levou as filhas de 6 e 3 anos. “Uso gorrinho, luvinha cachecol e casacão para não correr o risco de passar frio”, diz. Gabriela, 6 anos, ganhou o reforço da echarpe da vovó Nelly Lopes, 52 anos, para atenuar o vento frio e forte.

O último aniversário com cara de Inverno foi em 2014, quando a chuva chegou forte na manhã e com mínima de 10.9ºC. Nos anos seguintes – 2015, 2016 e 2017 – a festa foi banhada a sol forte, calor intenso e tempo seco.

Elisângela (ao centro) procurou um lugar no sol para enfrentar fria manhã de domingo. (Foto: Henrique Kawaminami)
Elisângela (ao centro) procurou um lugar no sol para enfrentar fria manhã de domingo. (Foto: Henrique Kawaminami)
 Iracema marca presença no desfile, com frio ou sol. (Foto: Henrique Kawaminami)
Iracema marca presença no desfile, com frio ou sol. (Foto: Henrique Kawaminami)
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