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Capital

Passagem de ônibus fica congelada em R$ 3,25 e IPTU 2017 subirá 8,78%

Alcides Bernal (PP) atendeu a pedido de Marquinhos Trad (PSD), contrariando a recomendação da Agereg

Anahi Zurutuza e Yarima Mecchi | 21/11/2016 16:15
Bernal, Marquinhos e integrantes da equipe de transição em reunião nesta tarde (Foto: Yarima Mecchi)
Bernal, Marquinhos e integrantes da equipe de transição em reunião nesta tarde (Foto: Yarima Mecchi)

O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), confirmou na tarde desta segunda-feira (21) que vai congelar o preço da passagem do transporte coletivo urbano, em R$ 3,25, e que o IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) será reajustado em 8,78%, a reposição da inflação. A informação já havia sido dada pelo prefeito eleito, Marquinhos Trad (PSD), após reunião da equipe da transição, pela manhã.

Contrariando o que recomendou a Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos e Delegados), que calculou a necessidade de aumentar a tarifa do transporte coletivo em 9,5%, fixando o valor em R$ 3,56, e o pedido das empresas concessionárias do serviço, que pleiteavam acréscimo de 13% - para R$ 3,68 –, o prefeito decidiu manter o passe em R$ 3,25.

Ele decidiu pelo congelamento atendendo a pedido de Marquinhos Trad. “Foi um pedido meu e fico muito feliz e agradecido por ter sido atendido. O transporte não tem qualidade e não merece aumento”, frisou.

O prefeito Alcides Bernal tomou a decisão após a segunda reunião de transição na tarde de hoje. “As empresas ainda não foram avisadas, mas serão”.

Isenções - O chefe do Executivo municipal garantiu ainda que as concessionárias continuarão isentas da taxa de 5% do ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza). “Vou enviar para a Câmara amanhã o projeto que garante a isenção por mais um ano”.

IPTU – O imposto terá reajuste correspondente à reposição da inflação, medida tomada também a pedido do prefeito eleito, conforme declarou Marquinhos, que defende que a população não pode ser penalizada pela crise. “Não tem de cobrar o povo”, afirmou.

Para manter as contas em dia no próximo ano – a prefeitura opera hoje com deficit de R$ 30 milhões mensais –, Trad diz que vai cortar secretarias, pessoal e gastos.

Neste ano, o município arrecadou R$ 300 milhões com o IPTU, maior fonte de receita própria. A previsão para o próximo ano, segundo o secretário Disney de Souza Fernandes, que comanda as pastas de Receita e Planejamento, Finanças e Controle, é de até R$ 330 milhões na conta do município com o tributo municipal.

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