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Capital

PM nega ter dado voz de prisão para médica e servidores da UPA Coronel Antonino

Caso foi divulgado ontem, após o sindicato da categoria ter sido acionado para defender profissionais

Por Gabriela Couto | 02/04/2025 13:33
PM nega ter dado voz de prisão para médica e servidores da UPA Coronel Antonino
Fachada da UPA Coronel Antonino, com movimentação de pacientes e guardas civis metropolitanos (Foto: Osmar Veiga)

Em nota oficial divulgada nesta quarta-feira (2), a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS) se pronunciou sobre a ocorrência registrada na UPA Coronel Antonino, em Campo Grande, na manhã de terça-feira (1º).

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A Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS) negou ter dado voz de prisão a uma médica ou servidoras da UPA Coronel Antonino, em Campo Grande, após uma denúncia de omissão de socorro. O caso envolveu um pai que alegou que a médica se recusou a atender seu filho de 10 meses. A PM afirmou que, ao chegar ao local, a criança já estava sendo medicada e que a médica explicou que não houve recusa, mas uma espera por leito. A Secretaria de Saúde confirmou que não houve omissão e que a criança aguardava internação devido à alta demanda.

O caso envolveu uma denúncia de omissão de socorro após um pai alegar que a médica de plantão havia se recusado a atender seu filho de 10 meses. A vice-presidente do Simed-MS (Sindicato dos Médicos do Estado de MS), Rosimeire Arias, que confirmou a situação da voz de prisão ao Campo Grande News.

Mas, de acordo com a PMMS, ao ser acionada pelo pai da criança, a equipe policial chegou à unidade e constatou que a criança já estava sendo medicada. Ao ser questionada, a médica responsável explicou que não houve recusa no atendimento, mas sim uma espera pela disponibilidade de um leito para a internação da criança. A médica também afirmou que todos os médicos da UPA estavam em atendimento no momento da ocorrência.

A Polícia Militar ainda destacou que foi acompanhada por um responsável técnico da UPA, que confirmou que todos os profissionais estavam em serviço e que o atendimento estava sendo realizado conforme a rotina da unidade.

Em relação ao registro feito pelo pai da criança, que ainda buscava formalizar a denúncia contra a médica, a PM esclareceu que não houve prisões na ocorrência. O solicitante foi orientado a registrar o boletim de ocorrência na delegacia para formalizar sua queixa.

A Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande também se manifestou ontem sobre o caso, reafirmando que não houve omissão de socorro. A pasta informou que a criança foi atendida, medicada e aguardava a liberação de um leito para internação, o que foi dificultado pela alta demanda nas unidades de urgência.

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