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Capital

Polícia apura sumiço de R$ 200 mil de casa de corretor morto com pancada

A expectativa, segundo a polícia, é de que Dirléia se apresente hoje à tarde na 6ª Delegacia de Polícia Civil

Viviane Oliveira | 05/12/2017 12:35
Corpo foi encontrado sobre a cama na última sexta-feira na casa que o casal morava (Foto: Geisy Garnes)
Corpo foi encontrado sobre a cama na última sexta-feira na casa que o casal morava (Foto: Geisy Garnes)

A Polícia Civil investiga o sumiço de R$ 200 mil da casa do corretor Ivan Júnior Marquesan da Cunha, 55 anos, encontrado morto a golpes de taco de beisebol, na tarde da última sexta-feira (1ª), na Rua Vicente Solari, na Vila Bandeirantes, em Campo Grande. A principal suspeita pelo crime, Dirléia Patricia Monteiro Paes, 38 anos, mulher da vítima, está foragida.

Conforme o delegado Valmir Moura Fé, que investiga o caso, a filha da vítima contou em depoimento que R$ 200 mil sumiu da casa após o crime. Se a situação for confirmada, ao final do inquérito, a tipificação pode mudar para latrocínio - roubo seguido de morte.

A expectativa, segundo a polícia, é de que Dirléia se apresente hoje à tarde na 6ª DP. Antes do corpo ser encontrado, o advogado da suspeita procurou a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) e registrou boletim de ocorrência por lesão corporal contra Ivan.

Conforme o delegado, na casa em que o crime aconteceu foram encontrados sinais de luta, objetos danificados e vidros quebrados. A perícia ainda constatou que o corretor imobiliário foi morto a golpes de taco de beisebol - objeto encontrado pela polícia ao lado do corpo. 

Segundo a família da vítima, os dois moravam juntos há mais de 10 anos, mas vinha se desentendendo nos últimos dias. Ao Campo Grande News, familiares de Ivan Júnior afirmaram que após cometer o crime, Dirléia arrombou a imobiliária do marido e fugiu com dinheiro e documentos, levando o filho do casal de 9 anos.

Em fevereiro deste ano, os dois foram indiciados e assinaram TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) após se agredirem. Tanto Dirléia quanto Ivan aparecem como autor e vítima. 

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