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Capital

Polícia prende quadrilha da Capital que imitava grupo criminoso de novela

Flávia Lima e Luana Rodrigues | 04/12/2015 12:02
Quadrilha foi desarticulada por policiais da Derf e seguia padrões da facção fictícia da novela "A Regra do Jogo". (Foto:Fernando Antunes)
Quadrilha foi desarticulada por policiais da Derf e seguia padrões da facção fictícia da novela "A Regra do Jogo". (Foto:Fernando Antunes)

Policiais da Derf (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos) prenderam cinco pessoas de uma quadrilha que planejava praticar roubos na Capital. O plano foi descoberto pelo serviço de inteligência da polícia, que passou a monitorar parte do grupo.

De acordo com o delegado Reginaldo Salomão, o grupo reproduzia a mesma sistemática da facção criminosa fictícia, retratada na novela global "A Regra do Jogo". De acordo com a sistemática, cada elemento da quadrilha era identificado por um grau de parentesco, como pai, irmão e tio, dependendo da função que exerciam no grupo.

Após as investigações, a polícia descobriu que parte da quadrilha iria realizar uma reunião na tarde desta quinta-feira (3) para executar as ações. Os policiais acabaram surpreendendo duas pessoas em uma casa no Jardim Batistão, onde morava um dos integrantes, Douglas da Silva Teixeira, 26.

Com ele foi preso em flagrante também Luan Laftan da Silva Queiroz, 20. Uma terceira pessoa conseguiu fugir e uma moto com documentação irregular foi apreendida no local. Em outro ponto da cidade, na Avenida dos Cafezais, a polícia abordou em um veículo Thiago Souza dos Santos, 19, Ely Gleidston da Silva Leal, 22 e um adolescente de 17 anos.

Segundo o delegado, o grupo negou que praticaria os crimes, mas o serviço de inteligência levantou que eles pretendiam roubar um caminhão na BR-163 e duas caminhonetes, sendo que uma seria na residência de uma família não identificada na Capital. A quadrilha estudava, inclusive, sequestrar a família.

Com o grupo os policiais encontraram três revólveres calibre 38, um calibre 32 e uma pistola 9mm. As armas estavam com munição, mas o grupo alegou que elas eram apenas um empréstimo.

Ainda de acordo com o delegado Reginaldo Salomão, os integrantes da quadrilha não se conheciam e foram recrutados por uma facção criminosa que atua dentro do presídio de Segurança Máxima. Todos tem passagem por roubos e furtos. Ele irão responder por porte ilegal de armas, corrupção de menores e associação criminosa.

A polícia ainda investiga a participação de outras oito pessoas que seriam ligadas a quadrilha. Ao todo, 30 policiais participaram das operações.

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