Prefeita diz ter R$ 33 milhões para criar parque tecnológico no Belas Artes
Obra foi iniciada por Pedro Pedrossian e há cerca de 30 anos é um esqueleto no meio da cidade
A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), anunciou hoje que o Município tem R$ 33 milhões para concluir e dar destinação à emblemática obra parada de uma estação rodoviária que depois virou Centro de Belas Artes no Bairro Cabreúva, iniciada pelo então governador Pedro Pedrossian e paralisada há cerca de 30 anos. No final de 2024, uma licitação foi lançada para a reforma e adequação. Esta manhã, a prefeita confirmou que o local será destinado para abrigar a agência de tecnologia da prefeitura e um parque tecnológico, envolvendo universidades.
RESUMO
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A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, anunciou a disponibilidade de R$ 33 milhões para concluir a obra da rodoviária do Bairro Cabreúva, paralisada há cerca de 30 anos. O local, que será reformado, abrigará a agência de tecnologia da prefeitura e um parque tecnológico, além de espaços para atividades culturais. A iniciativa faz parte de um projeto maior de modernização da cidade. Durante o 3º Congresso Sul-Mato-Grossense de Cidades Digitais e Inteligentes, a prefeita destacou avanços como a telemedicina em 12 unidades de saúde e a aquisição de 2,4 mil computadores. A Agetec, agência de tecnologia da prefeitura, planeja implementar 26 projetos digitais nos próximos dois anos, visando ampliar o acesso à internet e melhorar os serviços públicos para a população.
Já havia sido divulgado que a obra será realizada em etapas, com um primeiro espaço destinado a atividades culturais. Hoje, Adriane deu a informação sobre o volume de recursos previstos.
Ela participou esta manhã da abertura do 3º Congresso Sul-Mato-Grossense de Cidades Digitais e Inteligentes, reunindo servidores e prefeitos para debater como utilizar melhor os recursos tecnológicos para dar mais eficiência e agilidade nos serviços públicos. No caso de Campo Grande, a prefeita mencionou a inclusão da telemedicina em 12 unidades de saúde e renovação dos equipamentos com a aquisição de 2,4 mil computadores; além de recursos para garantir comunicação com mais segurança para atender os 115 mil alunos das escolas públicas e dar mais opções aos servidores e comunidade em serviços digitais.
Hoje, por exemplo, um contribuinte precisa ir à Central do Cidadão para questionar autos de infração sobre limpeza de terrenos, por exemplo, e não consegue acompanhar os serviços pela página da Prefeitura.
O diretor-geral da Agetec (Agência de Tecnologia) da Prefeitura, Leandro Basmage, explicou que a Administração tem 26 projetos previstos para aperfeiçoar serviços digitais, com capacidade de tocar sozinha quase 70% deles, em sua fábrica de softwares. Todos devem ser implementados ao longo dos próximos dois anos. Alguns precisarão ser contratados.
Na abertura do seminário, o diretor disse considerar que Campo Grande se encontra numa posição consolidada em serviços digitais. Conforme ele, a elaboração e adoção de novos programas ocorre com integração com as secretarias que integram a gestão municipal, na criação, evolução e aquisição de sistemas.
Sobre uso da internet, Basmage diz que a cidade já tem alguns pontos de acesso livre, mas há estudo para a ampliação, como em pontos de ônibus de maior circulação e praças. “A gente quer sempre expandir isso para melhorar essas funções para o cidadão.”
