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Capital

Prefeitura deve pedir mais tempo para instalar pontos eletrônicos em postos

Sesau aponta que foram investidos R$ 146 mil, porém o número é considerado insuficiente até para os quadro de servidores das unidades de urgência e emergência 24 horas

Gabriel Neris | 25/06/2018 15:43
Equipamentos começaram a ser instalados nas unidades de urgência e emergência (Foto: PMCG/Divulgação)
Equipamentos começaram a ser instalados nas unidades de urgência e emergência (Foto: PMCG/Divulgação)

O secretário municipal de Saúde, Marcelo Vilela, deve ir ao Ministério Público Estadual após a Justiça determinar a instalação de ponto eletrônico para controle de frequência dos servidores nas unidades de saúde. O juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande, concedeu 30 dias para executar a medida.

Conforme a Sesau, a implementação do controle teve início em 25 pontos, sendo 6 UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e 4 CRS (Centros Regionais de Saúde). Também foram instalados equipamentos no CEM (Centro de Especialidades Médicas), Almoxarifado, Laboratório Central, entre outras repartições.

A Sesau aponta que foram investidos R$ 146 mil, porém o número é considerado insuficiente até para os quadro de servidores das unidades de urgência e emergência 24 horas.

“Existe um esforço da atual gestão para que haja atendimento […], no entanto é importante frisar que somente a Sesau tem 120 repartições/prédios, sendo que destes, 66 são unidades básicas de saúde e da família, além de centros odontológicos e de apoio psicossocial, entre outros”, diz nota da Sesau.

O juiz lembrou que em 19 de julho do ano passado havia negado o pedido de liminar, diante das informações de que o processo de instalação dos sistemas estava encaminhado. Um ano depois, o magistrado informou não ter notícias sobre o uso dos equipamentos. Ele considerou que a demora pode ser resultado da resistência de setores em aderir ao registro de frequência.

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