Prefeitura retoma obras de combate a enchente e erosão no Cidade Morena
As obras de controle de enchentes e erosão no bairro Cidade Morena começam nesta sexta-feira (29), às 13h30. Serão investidos aproximadamente R$ 3,5 milhões nas duas frentes de serviço que contarão com recursos de emendas parlamentares e um saldo de contrato do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Lagoa no valor de R$ 2,2 milhões.
De acordo com o secretário de Infraestrutura Semy Ferraz, as obras de controle de enchente no bairro estão emperradas há mais de dois anos porque a Caixa Econômica Federal exigia o controle da erosão na nascente do Córrego Gameleira que recebe toda a enxurrada que desce das Moreninhas e do Bairro Santa Felicidade. O temor dos técnicos da Caixa é de que a drenagem agravasse a erosão no Gameleira. A prefeitura foi, então, em busca da autorização da Caixa para usar o saldo de recursos do PAC Lagoa na implantação de uma represa de contenção que vai estabilizar o processo erosivo.
Segundo o prefeito Gilmar Olarte (PP), hoje onde há uma voçoroca, surgirá um lago e em volta dele haverá replantio de vegetação. “Será mais uma área de contemplação para a população desfrutar”, destacou.
Além do controle da erosão, serão iniciadas as obras de reforço da drenagem que interliga os bairros que ficam no sentido centro-bairro da avenida Gury Marques. Será adotado um sistema de construção não destrutivo e com isto não haverá necessidade de interdição da via. Está prevista a implantação de aproximadamente um quilômetro de drenagem que descerá na altura da área onde uma das concessionárias do transporte coletivo vai construir a garagem.
Conforme Semy Ferraz, a drenagem da avenida foi dimensionada numa época que a região tinha uma menor ocupação populacional. "Nos últimos 15 anos, foram construídos novos conjuntos, abertos loteamentos e executada a pavimentação de várias ruas, aumentando o volume de enxurrada que atingiu uma intensidade acima da capacidade de absorção das galerias pluviais. Surgem pontos de alagamentos na avenida que aumentam os risco de acidentes com a aquaplanagem dos veículos e, de quebra, abriu um processo erosivo na nascente do Gameleira, que é uma área de solo arenoso, muito frágil, propícia ao surgimento deste problema”, finalizou.