Prefeitura vai priorizar LED em bairros mais perigosos, diz Marquinhos
Tribunal de Contas do Estado autorizou a utilização das 16.126 lâmpadas de LED compradas no ano passado
Com a decisão do TCE (Tribunal de Contas do Estado) de liberar a instalação das lâmpadas de LED compradas no ano passado, o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), diz que vai fazer um levantamento com os pontos de maior insegurança da Capital para instalar as luminárias.
O chefe do Executivo afirmou que as secretarias de Infraestrutura e de Segurança vão se reunir para mapear os pontos mais perigosos e escuros da cidade, além das principais avenidas, para instalar as 16.126 lâmpadas de LED.
“Vamos fazer um levantamento para verificar as áreas mais críticas. Vamos instalar nas principais avenidas, mas priorizar os locais de maior insegurança”, explicou Marquinhos Trad durante agenda pública na manhã desta quarta-feira (12).
Além disso, o prefeito explicou que vai utilizar o dinheiro arrecadado com a Cosip (Contribuição para Custeio da Iluminação Pública) para trocar cerca de 115 mil lâmpadas de locais públicos da Capital.
Do total arrecadado com a taxa, Marquinhos diz que sobram mensalmente R$ 1 milhão para investimentos em iluminação. E voltou a lamentar a perda de R$ 42 milhões com a cobrança retroativa da Cosip, que seriam usados para compra de mais luminárias de LED.
Inclusive, defendeu a ideia de que a Justiça deveria realizar um plebiscito para que a população decidisse se preferia pagar os valores retroativos, em contrapartida iluminar toda a cidade com LED, ou não pagar, e ter de esperar o município acumular dinheiro nos cofres para efetuar mais compras.
Liberação - O TCE autorizou a prefeitura a utilizar as 16.126 lâmpadas de LED compradas no ano passado, que estavam impedidas de serem instalados por irregularidades na compra realizada em 2016.
Conforme o despacho do conselheiro Ronaldo Chadid, apesar da liberação, o município deve adotar procedimentos técnicos necessários com a Energisa, concessionária de energia elétrica. Além de destacar que a medida não afeta a responsabilização dos agentes públicos e privados que tenham dado causa às irregularidades e ilegalidades em apuração no processo.