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Capital

Protesto que pede retorno do voto impresso reúne 200 pessoas na Capital

Nyelder Rodrigues e Kleber Clajus | 03/12/2017 18:10
Manifestantes usaram faixas e cartazes, além do trio elétrico para realizar o protesto (Foto: Paulo Francis)
Manifestantes usaram faixas e cartazes, além do trio elétrico para realizar o protesto (Foto: Paulo Francis)


Cerca de 200 pessoas com bandeiras e faixas diversas, além de uniformes de movimentos de direita, se reuniram na tarde deste domingo (3) em Campo Grande para realizar um protesto a favor do retorno do voto impresso, além de outras demandas costumeiramente defendidas pelos grupos.

Os movimentos participantes eram o Direita MS, Pátria Livre, Escola Sem Partido, Chega de Impostos, Reaja Brasil, Fora Corruptos e Avança Brasil. Tanto a organização como a PM (Polícia Militar) informaram que 200 pessoas foram ao evento.

"O processo eleitoral é totalmente fraudável hoje e a fragilidade está justamente na transmissão eletrônica dos dados. Só estamos começando essa campanha e vamos nos reunir todos os meses para fazer manifestações", comenta a médica de 69 anos, Sirlei Ratier, uma das organizadoras do evento.

Por volta das 15h, no Obelisco (avenida Afonso Pena com a rua José Antônio) começou a concentração da carreata, que seguiu até a sede do MPF (Ministério Público Federal), no cruzamento da mesma Afonso Pena com a rua Alagoas.

"Não são só pautas da direita, mas da democracia", defende o coordenador do movimento Direita MS, o arquiteto Pietro Decenzo, de 45 anos. "A Lava Jato, por exemplo, veio pegando desde petistas até tucanos", completa.

Além do voto 100% impresso, os grupos manifestaram apoio à operação Lava Jato, projeto Escola Sem Partido, prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da intervenção militar. Outras demandas citadas foram a revogação do Estatuto do Desarmamento e a contrariedade à desmilitarização da PM (Polícia Militar).

Como o número de pessoas no protesto não foi grande, o trânsito da avenida Afonso Pena sofreu poucas intervenções, sendo os trechos fechados por curtos espaços de tempo. Alguns manifestantes seguiram a carreata à pé. Um trio elétrico também foi usado para puxar o movimento.

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