Rapaz que matou homem a facadas vai prestar serviços comunitários
Crime aconteceu em maio deste ano e autor confessou quando foi preso, escondido embaixo de uma coberta
Ezequiel da Silva de Souza, 22 anos, foi condenado a um ano de detenção pelo assassinato de Marcinval Siriano, 49 anos, nesta quinta-feira (21). O crime aconteceu durante uma bebedeira na madrugada do dia 9 de maio deste ano no Bairro Jóquei Club, em Campo Grande, e o rapaz chegou a ser esconder embaixo de uma coberta para escapar da polícia.
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Ezequiel da Silva de Souza, 22 anos, foi condenado a um ano de detenção, convertido em prestação de serviços comunitários, por matar Marcinval Siriano, 49 anos, em Campo Grande. O crime ocorreu após uma discussão durante uma bebedeira em maio, onde Ezequiel esfaqueou a vítima. Apesar da confissão e da defesa alegar legítima defesa e excesso culposo, o Conselho de Sentença reconheceu o excesso culposo, resultando na desclassificação do crime doloso e na pena reduzida.
De acordo com a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o homicídio aconteceu em frente a um bar no cruzamento da Rua Ouro Verde com a Avenida das Bandeiras. O rapaz e a vítima haviam se conhecido há poucos dias na região central da cidade e passaram a consumir drogas e bebidas alcoólicas juntos.
No dia do crime, eles estavam naquele bar fazendo uso de entorpecentes e bebendo quando houve um desentendimento entre os dois. Ezequiel, então, sacou uma faca e desferiu golpes contra Marcinval. O rapaz fugiu logo depois e se escondeu na casa do irmão. A vítima morreu antes do socorro chegar.
Ele foi encontrado por equipe do GOI (Grupo de Operações e Investigações) da Polícia Civil e confessou o crime. O rapaz afirmou ter jogado a faca por cima do muro de sua casa, mas o objeto não foi encontrado. Em depoimento, ele relatou que estava há três dias consumindo drogas com a vítima e, antes de esfaquear Marcinval, deu uma pedrada no homem para se defender de agressões durante a discussão.
Ezequiel acabou preso pelo crime e hoje sentou no banco dos réus da 1ª Vara do Tribunal do Júri. Durante a sessão, a defesa sustentou as teses de absolvição por legítíma defesa e reconhecimento de excesso culposo. O Conselho de Sentença reconheceu uma delas e houve a desclassificação do crime doloso.
Com isso, o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida sentenciou Ezequiel a um ano de detenção em regime aberto, mas substitui a pena por prestação de serviços comunitários. Em seguida, o alvará de soltura do rapaz foi expedido.
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