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Capital

Reajuste de 25% aos professores vai depender de caixa, avisa Reinaldo

Flávia Lima e Leonardo Rocha | 08/01/2015 12:52
Reinaldo quer avaliar com a Sefaz a possibilidade de conceder o reajuste de 25% aos professores
Reinaldo quer avaliar com a Sefaz a possibilidade de conceder o reajuste de 25% aos professores

Declaração do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) , concedida na manhã de hoje (8) durante a posse do novo comandante do Corpo de Bombeiros deverá causar apreensão aos professores da rede estadual de ensino. Questionado sobre o aumento de 25,42% que entra em vigor este mês, Azambuja ressaltou que irá se reunir com técnicos da Sefaz (Secretaria de Fazenda) para analisar a possibilidade de cumprir com o reajuste determinado através de lei aprovada em 2013 e sancionada pelo então governador, André Puccinelli.

“Preciso saber quais são nossas condições para poder honrar com o compromisso feito pela gestão anterior”, afirmou. Reinaldo criticou o governo passado, lembrando da ação ingressada pela antiga gestão no Supremo Tribunal Federal para derrubar o piso do magistério, além do 1/3 da hora atividade do professor. A ação não obteve sucesso. “Depois disso o governador aprovou uma lei que prevê vários reajustes a categoria. Se for possível nós vamos pagar”, disse Azambuja.

Caso libere o reajuste a categoria, o montante terá um impacto de R$ 12 milhões por mês na folha de pagamento dos 20 mil docentes do estado. O valor subirá de R$ 48 milhões para R$ 60 milhões. Caso o professor tenha ensino superior, ainda há um acréscimo que varia de 50% a 65%, dependendo do nível de especialização do profissional.

Ontem, em entrevista ao Campo Grande News, o presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), Roberto Magno Botareli Cesar, foi contundente ao afirmar que a categoria não abrirá mão do reajuste garantido pela administração de Puccinelli. “De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, o governo pode gastar até R$ 54 milhões com a folha do funcionalismo e até agora são gastos 42%, ou seja ainda há uma margem de 12%”, destacou Botareli.

O sindicalista garantiu que a categoria está aberta a negociação, se for o caso, para um possível parcelamento, porém não aceitará a recusa do pagamento do reajuste garantido pela lei.

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