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Capital

Registros de dengue continuam em baixa em Campo Grande, aponta boletim

Número de casos de zika aumentou, enquanto o de chikungunya se manteve estável

Gabriel Neris | 07/02/2018 15:50
Água acumulada é criadouro propício para a reprodução do mosquito (Foto: André Bittar/Arquivo)
Água acumulada é criadouro propício para a reprodução do mosquito (Foto: André Bittar/Arquivo)

Boletim Epidemiológico aponta que houve redução de 19,10% no número de casos de notificação de dengue em Campo Grande em janeiro deste ano em comparação com o mesmo mês de 2017.

Conforme a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), foram notificados 326 casos da doença no primeiro mês deste ano. No mesmo período de 2017 foram 403 casos registrados. Entre janeiro e dezembro de 2016 foram notificados 28.469 casos de dengue na Capital. O número caiu no mesmo período do ano seguinte para 3.190 notificações, uma queda de quase 90%.

O coordenador da CCEV (Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais), Eliasze Guimarães, afirma que 80% dos focos dos mosquitos Aedes aegypti continuam sendo encontrados dentro das residências. "A participação da população na guerra contra o mosquito é fundamental. Se cada um fazer a sua parte nós vamos continuar vencendo esta batalha e evitando que não só a dengue, mas como as demais também voltem com força total", afirma.

Em janeiro deste ano foram registrados 20 casos de zika contra 16 do mesmo mês de 2017. No caso de chicungunya foram 15 notificações, tanto em janeiro do ano passado, quanto no mês passado.

As doenças transmitidas pelo Aedes aegypti costumam ocorrer com maior frequência durante o verão, quando há maior incidência de chuva. O acumulo de água parada são criadouros propícios para a reprodução do mosquito. "Em 2018 vamos intensificar o trabalho de conscientização da população e na eliminação de criadouro do Aedes, mas precisamos do empenho de todos", completa o coordenador do CCEV.

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