Resgatado de hospital já fugiu levando viatura e armas de delegacia
O preso Mário Márcio Oliveira Santos, 31 anos, resgatado na manhã de quinta-feira (22) por quatro homens armados, dois deles com fuzis, enquanto aguardava consulta no Hospital do Pênfigo, já fugiu da Polinter (Delegacia Especializada de Polinter e Capturas) levando carro da polícia e armas. O caso aconteceu em 2007.
Na época, Mário Márcio fugiu junto com mais 37 homens. O grupo serrou a grade de uma das celas e rendeu os policiais. Eles escaparam da delegacia, que ficava na Vila Sobrinho, levando a viatura e várias armas. Após fugirem, os bandidos ainda cometeram crimes na rua.
Motoristas foram rendidos pela cidade e obrigados a entregar seus carros para os fugitivos. A maioria fugiu a pé. A viatura da Polícia Civil roubada pelos presos, uma Blazer, foi abandonada num matagal do bairro Santa Luzia, na saída para Rochedo.
Mais crimes - Em junho de 2014, depois da apreensão de 3.600 quilos de maconha na MS-162, em Dourados, a polícia descobriu que Mário Márcio era um dos chefes de uma quadrilha composta por pelo menos oito criminosos, responsáveis pelo tráfico de drogas entre os estados de Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais.
Ele foi preso dois meses depois da apreensão em Dourados, após apresentar documentos falsos durante abordagem policial. Na época, ele também já respondia por um processo de roubo majorado em Uberlândia (MG). Pelos crimes, ele foi condenado a 24 anos e seis meses de prisão em regime fechado, no presídio de segurança máxima de Campo Grande.
Resgate - Mário Márcio aguardava uma consulta no Hospital do Pênfigo, na Avenida Gunter Hans, na saída para Sidrolândia, quando por volta das 08h30, quatro homens, todos armados e dois deles com fuzis, invadiram o local.
Um casal de policiais militares que fazia a escolta do criminoso, teve as armas roubadas sob a ameaça dos bandidos. A ação durou cerca de dois minutos. Depois do resgate, os homens fugiram em um veículo Toyota Corolla, de cor preta. O carro foi encontrado abandonado em uma das ruas da região do Bairro Tijuca.
A consulta que Mário Márcio aguardava foi paga pela família dele. Em nota o Hospital Adventista do Pênfigo afirmou que não atenderá mais pacientes na mesma situação do detento. O preso ainda não foi recapturado.