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Capital

Santa Casa vai restringir atendimento de emergência a partir desta sexta

Reunião durante à tarde tentou reverter situação, mas não houve solução e medida terá que ser adotada

Nyelder Rodrigues e Christiane Reis | 09/02/2017 19:31
Membros de entidades da área da saúde, diretoria da Santa Casa e MPE participaram da reunião nesta tarde (Foto: Divulgação/Santa Casa)
Membros de entidades da área da saúde, diretoria da Santa Casa e MPE participaram da reunião nesta tarde (Foto: Divulgação/Santa Casa)

A Santa Casa de Campo Grande vai restringir a partir da manhã desta sexta-feira (10) o atendimento no setor de emergência para pacientes que forem encaminhados pela Central de Regulação. Com isso, quem chegar por conta própria, a chamada demanda espontânea, não será atendido. Uma faixa na entrada do Pronto-Socorro irá avisar a situação.

A questão já era discutida anteriormente, principalmente após ofício encaminhado pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) ao hospital no fim de janeiro pedindo que o atendimento, em fevereiro, passasse a ser feito desta forma, evitando assim que haja excesso de demanda e déficit financeiro na instituição.

Uma reunião foi marcada para tentar reverter a decisão, na tarde desta quinta-feira (9). Segundo a assessoria da Santa Casa, a promotora Filomena Aparecida Fluminhan e representantes sindicais e do Conselho Municipal de Saúde foram ao encontro, entretanto, os secretários de Saúde do município e do Estado não compareceram.

"A partir desta sexta terá faixa no hospital informando os pacientes, dizendo que só atenderão casos regulados pelo município ou Estado", frisa a assessoria da Santa Casa. Na prática, só quem passar por outros hospital, posto de saúde ou atendimento móvel - Samu e Corpo de Bombeiros - serão atendidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Pelos números da Santa Casa, somente o Pronto-Socorro atende cerca de 200 pessoas por dia, todas pelo SUS. A medida deve levar alívio ao hospital, entretanto, aumentar a demanda em UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), algumas delas, como a das Moreninhas, alvo de investigação do MPE (Ministério Público Estadual) por falta de estrutura.

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