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Capital

Sem recurso, Reviva Centro é tema de audiência na Câmara

Kleber Clajus | 07/07/2014 09:44

Sem recurso para executar obras de reurbanização, o Programa Reviva Centro é tema de audiência pública, nesta sexta-feira (7), na Câmara Municipal de Campo Grande. A intervenção, que prevê alterações paisagísticas com rede de energia e telefonia subterrânea na Rua 14 de julho, tem projeto executivo em andamento a fim de conquistar financiamento de R$ 128,8 milhões (US$ 56 milhões) junto ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).

Para o secretário Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação, Semy Ferraz, a expectativa é de que as obras possam ser iniciadas no próximo ano, ao apostar na conclusão das intervenções iniciadas em setembro de 2012 com a mudança de fachadas no comércio.

“O projeto ainda não saiu do papel, porque nunca tem dinheiro para isso. Só na Rua 14 de Julho são necessários mais de R$ 80 milhões e o projeto ainda não está pronto. Para enterrar os cabos da rede de energia elétrica e telefônica, por exemplo, são cerca de R$ 28 milhões”, explica Semy.

A continuidade das obras de qualificação no Centro é exigência dos comerciantes, que afirmam ter feito sua parte há dois anos.

Contudo, durante a audiência também devem ser cobradas explicações quanto a instalação de pontos de videomonitoramento. Entraves jurídicos tem atraso a conclusão de licitação desde o ano passado, mas ao menos 22 câmeras, pertencentes a Guarda Municipal, já tem instalação prevista para este semestre.

Mobilidade e estacionamento – Projetos de mobilidade, que contam com R$ 180 milhões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), também estão incluídos na pauta da audiência, além da busca por solução para déficit de três mil vagas de estacionamento na região central.

No caso da mobilidade, Semy afirma que a prioridade será o corredor sudoeste (Avenida Bandeirantes / Gunter Hans) que interliga os Terminais Aero Rancho e Bandeirantes ao Centro. A intenção é ter o trecho licitado até agosto.

Dentro do pacote de mobilidade também estão presentes a implantação de outros dois corredores de ônibus, quatro novos terminais de transbordo, reforma do terminal Morenão, implantação de pequenos abrigos para o transporte coletivo, além do recapeamento das Ruas Bahia, Calógeras, Brilhante e Avenidas Gury Marques, Cônsul Assaf Trad e Costa e Silva.

Quanto as vagas de estacionamento, em março o segmento do comércio teve reunião com o prefeito Gilmar Olarte (PP) onde apontou como solução o uso do estacionamento da Feira Central para reduzir a ocupação de vagas por empresários e funcionários do comércio. Nesse sentido, um ônibus interligaria o novo espaço as lojas.

Outra sugestão, ainda em análise, trata da conversão de calçadas nas ruas Dom Aquino e Barão do Rio Branco em vagas de 45 graus, ou seja, que permitam o motorista entrar sem manobrar muito o veículo.

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