Vacinação contra gripe gera fila e aglomeração de idosos em farmácia
O primeiro dia de vacinação contra gripe em Campo Grande gerou aglomeração de idosos na Farmácia Popular, localizado na Avenida Tamandaré. Foram distribuídas 50 senhas após às 9h, no entanto uma fila se formou no local, até virando a quadra, com a maioria das pessoas sem máscara e não respeitando a distância de um metro e meio.
Devido a aglomeração, duas equipes da Guarda Municipal estiveram no local orientando os idosos e pedindo que eles ficassem em uma distância segura, para evitar contágio do novo coronavírus, assim como uma servidora da UBS (Unidade Básica de Saúde) da Vila Nasser, que também parou para conversar e alertar as pessoas.
Funcionários da farmácia explicaram que já havia pessoas esperando pela vacina por volta das 7h da manhã, no entanto o material (vacina) só chegou às 9h. Foram entregues então 50 senhas para atendimento durante a manhã até às 11h, e depois a partir das 14h haveria uma nova remessa (senhas), no entanto o grupo que não foi contemplado continuou no local.
Havia por volta de 100 pessoas nas mediações da farmácia, sendo que a fila seguia pela calçada chegando até a Rua Dom Ladislau. Muitos idosos ficaram de pé, esperando novas senhas e poucos estavam usando máscaras.
Espera – Luiz Carlos Mota, de 69 anos, disse que chegou ao local por volta das 7h30 e já não conseguiu uma das 50 senhas disponíveis. Ele resolveu esperar para ver se a farmácia iria fornecer novas (senhas) ao longo da manhã. “Ainda não vacinei e sei que esta aglomeração é um risco”, disse ele.
Já João Gomes de Souza, 76, já estava no estabelecimento às 6h20, por isso conseguiu a senha número “6”, e como a vacina só chegou por volta das 9h, conseguiu uma das sete cadeiras que tinham na farmácia, para descansar. “Esta demora castiga, mas todo ano não deixo de vacinar”.
Antonieta Almeida, 72, chegou por volta das 7h e conseguiu uma das senhas do local, no entanto ainda não tinha sido atendida. “Ficar todo este tempo aqui é um problema, além disto tenho incontinência urinária”, reclamou. Ela tinha procurado antes uma unidade de saúde na Vila Nasser, mas os profissionais recomendaram que ela seguisse para farmácia.