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Candidatos perdem prova e culpam problema de acesso e desorganização

A estimativa era de 1.400 inscritos na etapa de hoje, realizada no Parque dos Poderes

Aline dos Santos e Mirian Machado | 26/05/2019 08:19
Prova de corrida dos concursos da PM e bombeiros acontece na manhã de hoje. (Foto: Paulo Francis)
Prova de corrida dos concursos da PM e bombeiros acontece na manhã de hoje. (Foto: Paulo Francis)

A prova de corrida, etapa do TAF (Teste de Aptidão Física) dos concursos da PM (Polícia Militar) e Corpo de Bombeiros, que acontece na manhã de hoje e interdita o Parque dos Poderes, começou com obstáculos para os inscritos. Eles reclamam de dificuldade de acesso ao local, desinformação e muitos perderam a prova.

A estimativa era de 1.400 candidatos na etapa de hoje. A reportagem não conseguiu contato com a organização neste domingo para verificar total de inscritos e obter posicionamento sobre as reclamações. Também há denúncias de gente entrando pela mata.

O credenciamento foi aberto às 6h e a partir das 7h foi fechado o “portão”. A prova começou às 8h. O “portão”, no caso, era o acesso na rotatória das avenidas Desembargador José Nunes da Cunha com Presidente Manoel Ferraz de Campos Salles, no Parque dos Poderes, em Campo Grande. A entrada era controlada por policiais militares, fiscais do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) e da organização da prova.

Os candidatos relataram dificuldade de acesso. A maioria optou por entra no parque pela avenida Afonso Pena, mas, ao chegar na segunda rotatória da Avenida do Poeta, se deparava com o bloqueio. A proibição para entrar incluía veículos e pedestres.

A orientação era sair do parque, acessar a BR-163 e sair na avenida Desembargador Leão Neto do Carmo, a via onde fica o Comando Geral da PM (Polícia Militar). Por essa rota, semáforo e o fluxo da rodovia retardavam o acesso.

Para quem conseguiu entrar na área de credenciamento, o segundo motivo de reclamação para perder a prova foi a exigência de que os candidatos não poderiam levar bolsas ou mochilas. Muitos foram levar os materiais para os carros e quando voltaram, já ficaram de fora.

“A gente estava na fila e um rapaz passou dizendo que tinha que guardar a mochila. Deixamos o lugar guardado, colocamos a mochila no carro, mas não deixaram mais entrar. A menina que estava guardando lugar na fila tentou falar que já estávamos lá e tínhamos saído para guardar a mochila. Mas não entramos mais. Não tinha informação de que não poderia trazer pertences”, afirma Fernanda Wolf.

Savyo Godoy conta que foi ao parque ontem para fazer outra parte do teste físico do concurso para bombeiros e o acesso pela avenida Afonso Pena estava aberto. “Vim pela Afonso Pena hoje e na rotatória me falaram que estava tudo fechado”, diz. 

Ele mora em uma fazenda de Caracol e ia todos os dias treinar em Bela Vista. “Era para a gente ter feito essa etapa em dezembro”, afirma. À tarde, as provas prosseguem na Uniderp Agrárias. 

Fernanda conta que foi deixar mochila no carro e quando retornou, não conseguiu mais se credenciar para a prova. (Foto: Paulo Francis)
Fernanda conta que foi deixar mochila no carro e quando retornou, não conseguiu mais se credenciar para a prova. (Foto: Paulo Francis)
Savyo relata dificuldades para chegar ao local da prova e lembra que etapa deveria ter sido aplicada em dezembro de 2018. (Foto: Paulo Francis)
Savyo relata dificuldades para chegar ao local da prova e lembra que etapa deveria ter sido aplicada em dezembro de 2018. (Foto: Paulo Francis)
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