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Interior

Após sobrevoo, Reinaldo estima em R$ 30 milhões a construção de 47 pontes

Em helicóptero do Exército, governador percorreu áreas mais afetadas pela chuva na região sul de MS e disse que prioridade é restabelecer ligações entre cidades

Helio de Freitas, de Dourados | 07/12/2015 17:05
Reinaldo e secretários pousam no aeroporto de Dourados para abastecer helicóptero antes de seguir viagem para a Capital (Foto: Eliel Oliveira)
Reinaldo e secretários pousam no aeroporto de Dourados para abastecer helicóptero antes de seguir viagem para a Capital (Foto: Eliel Oliveira)
Governador disse que prioridade é restabelecer acessos (Foto: Eliel Oliveira)
Governador disse que prioridade é restabelecer acessos (Foto: Eliel Oliveira)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) estimou em R$ 30 milhões o volume de recursos necessários para construção de pontes de concreto em substituição às estruturas de madeiras destruídas pelo temporal dos últimos dias em vários municípios de Mato Grosso do Sul.

Nesta segunda-feira (7), acompanhado dos secretários Sérgio de Paula (Casa Civil) e Marcelo Migliori (Infraestrutura), o governador sobrevoou as áreas mais afetadas pela chuva na região sul e fronteira com o Paraguai e disse que o cenário é de destruição.

O sobrevoo foi feito em um helicóptero do Exército, que no retorno a Campo Grande parou no aeroporto de Dourados, para reabastecer. Durante a escala, Reinaldo falou com exclusividade ao Campo Grande News. O coordenador adjunto da Defesa Civil estadual, tenente-coronel Adriano Rampazo, e um fotógrafo, para captar imagens da destruição, também estavam na aeronave.

“A situação é preocupante. São pelo menos 47 pontes levadas pela água até ontem. A prioridade é liberar acesso nessas regiões que estão com as estradas interditadas. Hoje já foi feita a recomposição do aterro danificado entre Amambai e Coronel Sapucaia e vamos seguir dessa forma por esses dias, recuperar onde está danificado e a médio prazo vamos trocar essas pontes por estrutura de concreto, um programa que a gente já vinha trabalhando”, afirmou Reinaldo.

Ministro em MS – O governador disse que as imagens captadas durante o sobrevoo serão mostradas ao ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, responsável pela Defesa Civil no governo federal, que deve vir a Campo Grande nesta terça-feira (8).

“Preocupa muito a erosão ali em Naviraí, Juti e Tacuru, porque está entrando nas cidades e colocando casas e pessoas em risco. Em Caarapó, foi um dano enorme o rompimento daquela barragem. Graças a Deus não tivemos nenhuma vítima ali, porque foi muito grande o volume de água”, declarou Reinaldo.

Segundo ele, a prioridade agora é a liberação das rodovias, inclusive para permitir a retomada do transporte de alunos da zona rural, e o segundo passo será começar o trabalho de construção das pontes, tanto em estradas municiais quanto estaduais. “Estivemos em Amambai, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Iguatemi, Naviraí, Caarapó e Juti e vemos muitos estragos”.

Um levantamento está sendo concluído pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) na região de Bela Vista, Jardim, Caracol e Guia Lopes, afetados pela forte chuva de sábado e domingo. “Temos informação de cinco ou seis pontes levadas pela correnteza e outras sem condições de tráfego. Também vamos passar isso ao ministro amanhã”, disse Reinaldo.

Ajuda do Estado – O governador informou que as equipes do governo do Estado já estão seguindo para as regiões mais afetadas. “Além das equipes terceirizadas, já contratadas pelo Estado, estamos descendo com algumas equipes emergenciais e os custos serão pagos pelo Estado. Hoje combinamos com os prefeitos da região de Amambai que vamos fazer uma força-tarefa priorizando a abertura das estradas. Em tacuru, por exemplo, vamos ter que abrir um acesso porque a pista na chegada da cidade foi rompida pela erosão”.

Reinaldo disse que espera ajuda da Defesa Civil nacional e já começou a conversar com o Exército, para que a corporação ajude onde for possível. “Não se constrói uma ponte do dia para a noite, por isso o Exército está analisando os locais onde é possível colocar a ponte móvel deles até a construção de uma definitiva”.

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