Assaltante é preso após invadir joalheria e trocar tiros com policial
Carlos Augusto Cramoliski de Oliveira saiu de Dourados para praticar assalto em Jardim
RESUMO
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Assaltante trocou tiros com um policial militar e foi preso logo após invadir uma joalheria e levar joias avaliadas em pelo menos R$ 200 mil, na manhã desta segunda-feira (10) em Jardim, a 236 km de Campo Grande.
Carlos Augusto Cramoliski de Oliveira, 41, é de Dourados, onde é considerado uma das principais lideranças da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele estava com prisão decretada por fugir do regime semiaberto.
Câmera de monitoramento instalada dentro da joalheira captou o momento em que o assaltante invadiu o local usando capacete e apontando a pistola para o proprietário da loja e um cliente (veja o vídeo acima).
Os dois foram obrigados a deitar no chão enquanto o bandido recolhia joias, semijoias e outras peças dos mostruários. Depois de fazer o “limpa”, ele empurrou um dos balcões e deixou a loja levando os objetos roubados numa sacola.
Policial militar que estava em frente à joalheria percebeu o homem deixando a loja usando capacete e foi atrás dele. Ao ver que estava sendo seguido, o bandido disparou pelo menos dois tiros na direção do PM. Os projéteis atingiram um carro e o baú da moto de um motoentregador.
De acordo com a polícia, o assaltante invadiu uma clínica médica e fez os funcionários de reféns. O policial que o perseguia chamou reforço e o local foi cercado. Sem ter para onde fugir, Carlos Cramoliski jogou a pistola no chão e se entregou.
Ele disse que havia furtado a arma recentemente de um policial em Campo Grande. Para chegar a Jardim, o bandido usou uma moto, furtada na semana passada em frente a uma pizzaria em Dourados. Ele foi levado para a Polícia Civil.
Carlos tem extensa ficha criminal. Em fevereiro de 2014, quando já era considerado líder do PCC em Dourados, foi preso quando se preparava para praticar assaltos no centro de Goiânia (GO).
Dias antes, a mãe dele havia sido presa em Dourados com joias roubadas, dinheiro e uma pistola 9 milímetros. Em 2018, Carlos foi preso novamente, dessa vez por assaltar uma joalheria em Caarapó. O irmão dele, também homem forte da facção, cumpre pena na PED (Penitenciária Estadual de Dourados).
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