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Interior

Avião de jogador de futebol cai em rota do tráfico na fronteira

Duas pessoas morreram no acidente, na região de Loma Plata (Paraguai); atleta não estava na aeronave

Por Helio de Freitas, de Dourados | 19/04/2024 10:21

Duas pessoas morreram na queda de um pequeno avião na manhã desta sexta-feira (19) na faixa de fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul. O acidente ocorreu na área rural de Loma Plata, povoado localizado no departamento de Boquerón e a cerca de 180 km do município de Porto Murtinho.

A região onde ocorreu a queda é rota do tráfico aéreo da cocaína que sai da Bolívia e chega ao Paraguai pelo Chaco. Logo após a queda, a 1 km da pista, o avião pegou fogo (veja o vídeo acima).

Segundo a imprensa paraguaia, o avião pertence ao goleiro Tobias Vagas, atualmente defendendo o 24 de Setembro do Valle Pucú, da segunda divisão. O atleta não estava no avião e procurou autoridades paraguaias logo após o acidente para informar ser dono da aeronave.

Conforme a promotora de Justiça Laura Ávalos, Tobias Vargas contou que o avião já tinha apresentado problemas ontem, logo após pousar em Loma Plata vindo da capital Asunción. Um mecânico foi levado até o povoado para verificar o defeito e hoje de manhã a aeronave levantou voo com destino a Salto Del Guairá (a 20 km de Mundo Novo), mas caiu minutos depois.

Segundo a versão do jogador ao MP paraguaio, ele e os dois homens mortos no acidente estavam na região de Loma Plata para negociar a compra de propriedades. Entretanto, o goleiro não embarcou no voo desta sexta-feira.

Primeiro a chegar ao local do acidente, Vargas disse que devido ao problema apresentado ontem, decidiu viajar por terra. Ele foi chamado à sede do Ministério Público, para prestar depoimento oficial.

De acordo com o jornal Última Hora, o piloto morto no acidente, identificado como Franco Báez, o “Vaca Resa”, era suspeito de vínculo com o narcotráfico e por várias vezes foi investigado pela polícia e pelo Ministério Público daquele país. Em 2016, ele chegou a ser preso por tráfico no departamento de Canindeyú, também na fronteira com MS, mas logo conseguiu liberdade.

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