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Interior

Com alto risco de covid, Bonito insere atrativos entre serviços essenciais

Decreto prevê que atrativos e serviços de hospedagem atendam 50% de sua capacidade

Adriano Fernandes | 10/06/2021 23:10
Reserva preservada do Rio Formoso em Jardim MS. (Foto:Balneário Jardim Ecopoark)
Reserva preservada do Rio Formoso em Jardim MS. (Foto:Balneário Jardim Ecopoark)

No mesmo dia em que foi classificada com bandeira cinza pelo Prosseguir, devido ao seu alto risco de contágio pela covid-19, Bonito, a 257 quilômetros da Capital, inseriu os ramos de hotelaria e de hospedagem em geral, além dos atrativos turísticos entre o "serviços essenciais" da cidade. Mesmo com a pandemia a cidade nunca deixou de atrair centenas de turistas a cada feriado.

Em decreto publicado pela prefeitura nesta quinta-feira (10), ficou estabelecido que os estabelecimentos hoteleiros e passeios estão autorizados a operarem com 50% da capacidade, contanto que respeitem os protocolos de biossegurança.

O documento também mantém a “lei seca” no município, proibindo qualquer forma de comercialização de bebida alcoólica, seja de forma presencial ou delivery, em todos os estabelecimentos comerciais.

O consumo de bebidas alcoólicas, tereré e narguilé, assim como a utilização de caixas térmicas, coolers, isopores e similares, nas ruas, avenidas, praças, calçadas e quaisquer outros espaços públicos também foi vedada. O decreto, no entanto, não cita sua validade ou período de vigência do mesmo, conforme divulgado pelo portal Bonito Net.

O município não informou se as medidas continuarão valendo a partir de domingo (13), quando terá início da vigência do decreto estadual que prevê, dentre os serviços essenciais em sua maioria atividades de saúde, segurança, dentre outros serviços públicos indispensáveis.

Cinza - Bonito e outros e outros 42 municípios, incluindo a Capital foram classificados com bandeira cinza pelo Prosseguir, patamar que indica a adoção de uma série de medidas restritivas para evitar a circulação de pessoas, dentre elas toque de recolher a partir de 20 horas. Tais regras passariam a valer nestas cidades a partir de amanhã (11), mas por pressão dos prefeitos o governo do Estado adiou o início de vigência do decreto em 48h.

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