Chuva e combate por terra extinguem focos de incêndio no Pantanal de Corumbá
Temperatura na cidade branca caiu repentinamente de 38 para 21 graus
RESUMO
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Chuvas auxiliam combate a incêndios no Pantanal de Corumbá. As precipitações desta segunda-feira contribuíram para o controle de focos de incêndio próximos ao Forte de Coimbra, Buraco da Piranha e Morraria do Urucum. Fortes ventos expandiram o fogo por dois quilômetros na BR-262, entre o frigorífico Caimasul e o distrito de Maria Coelho. Bombeiros, Prevfogo e brigadas de mineradoras combatem incêndios remanescentes. Na região do Forte de Coimbra, o fogo, possivelmente causado por raios, queimou uma área expressiva de mata em uma antiga vazante. A presença de turfa dificultou o combate, devido à ocorrência de incêndio subterrâneo. A chuva ajudou a controlar os focos, mas a extensão da área queimada ainda não foi calculada.
As precipitações que ocorrem desde a madrugada desta segunda-feira em Corumbá, diminuindo a temperatura e elevando a umidade relativa do ar, em torno de 80%, foram providenciais para controlar os focos de incêndio que surgiram em áreas próximas ao Forte de Coimbra, ao Buraco das Piranhas e à Morraria do Urucum – estas últimas nas imediações da rodovia BR-262.
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O Corpo de Bombeiros informou que as fortes rajadas de vento contribuíram para expandir o fogo nas duas margens da rodovia, por uma extensão de dois quilômetros, entre o frigorífico de jacarés da Caimasul e a entrada para o distrito de Maria Coelho (35 km da cidade), onde fica uma das minas de minério de ferro. A estimativa de área queimada de 30 hectares não foi confirmada.
O fogo ainda estaria persistindo nessa região, sendo combatido por bombeiros, equipe do Prevfogo (Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais) e brigada das mineradoras. No entanto, a chuva teria reduzido a intensidade dos focos de calor, permitindo o controle da situação. Também foi registrado foco próximo à estrada do Carandazal (Buraco das Piranhas), que demanda ao Pantanal do Nabileque, ao sul.

Fogo subterrâneo – Na região do Forte de Coimbra, o fogo iniciado no fim de semana teria sido provocado por raios, segundo o Corpo de Bombeiros, que deslocou equipes com oito homens para o combate direto. O fogo surgiu próximo ao trecho da estrada (MS-454) de ligação da BR-262 com o forte, que está sendo aberta pelo Governo do Estado.
Segundo os bombeiros, os focos foram controlados com a chegada da chuva, mas foi queimada uma área expressiva, cuja extensão ainda não foi medida. O fogo surgiu na mata de uma antiga vazante, onde há grande concentração de matéria orgânica (turfa), que serve de combustível, causando o fenômeno do incêndio subterrâneo, de difícil extinção, por favorecer a reignição.