Projeto em Aquidauana aposta em sistema natural para tratar esgoto rural
Tecnologia simula o funcionamento de pântanos e pode reduzir os gastos da pecuária.

A pecuária, uma das principais atividades econômicas de Mato Grosso do Sul, ganhou um reforço aliado da ciência. A UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e a Ambiental MS Pantanal iniciaram, em Aquidauana, um projeto de tratamento de esgoto que pode mudar a forma como as fazendas lidam com os resíduos.
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
O sistema, chamado de wetland construído, funciona como um “pântano artificial”: um espaço com plantas e solo preparados para filtrar a água suja, reproduzindo o que acontece em áreas úmidas naturais. O resultado é a purificação do esgoto de forma barata e eficiente. Depois de tratado, o líquido pode ser usado para irrigar pastagens, reduzindo custos e evitando desperdício.
- Leia Também
- Em MS, abate de bovinos cresce 14% em 11 meses de 2024
- MS conclui o plantio da soja com 4,501 milhões de hectares
Para o gerente da UEMS em Aquidauana, professor Thiago Pasquetti, o ganho vai além da economia. “Esse tipo de tratamento ajuda a proteger o rio Aquidauana, que é vital para o Pantanal. Evita a contaminação e ainda garante reaproveitamento da água”, afirmou.
O projeto está em teste na Fazenda Experimental do Pantanal Tech MS, da UEMS. A ideia é transformar o espaço em vitrine de boas práticas, mostrando que é possível conciliar pecuária e preservação ambiental.
Se der certo, o modelo pode ser replicado em outras propriedades do Estado, ajudando a manter os rios limpos e a reduzir os gastos com água.
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.