Comunidade pantaneira recebe treinamento para atuar no setor de turismo
A programação do evento envolveu workshop com empreendedores e visitas técnicas
Para movimentar a geração de renda através do ecoturismo, o IHP (Instituto Homem Pantaneiro) e o Instituto Localiza promoveram capacitação na comunidade Paraguai-Mirim, distante 140 km de Corumbá e 428 km da Capital.
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A programação do evento envolveu workshop com empreendedores do turismo da região de Corumbá, circuito histórico-cultural, além de experiências na gastronomia pantaneira, visita técnica ao frigorífico de jacarés Caimasul, visita técnica a barco-hotel, networking com empreendedores do turismo de pesca e ecoturismo de Corumbá e Ladário.
A coordenadora técnica de projetos do IHP, Grasiela Porfírio, explica que as capacitações mostraram como a cadeia do turismo em Corumbá e Ladário funciona, destacando as potencialidades que os moradores da comunidade possuem.
“Os alunos tiveram uma série de atividades para entender mais a fundo o turismo aqui no Pantanal e puderam falar de suas habilidades em um workshop com empreendedores da região. Eles também entregaram seus portfólios e a intenção é que essa etapa seja o início de uma série de oportunidades para geração de renda”, afirma.
Deslocamento – Para participar da programação, os sete moradores da comunidade precisaram viajar Rio Paraguai abaixo por cerca de três horas até chegar em Corumbá (MS). Na cidade, tiveram contato com empresas do setor de turismo de pesca, com empreendedores que promovem passeios turísticos de barco, reuniram-se com a Fundação de Turismo do Pantanal, Prefeitura de Corumbá e também realizaram roteiro técnico-cultural pela Capital do Pantanal para terem contato direto com métodos de storytelling e abordagem dos fatos históricos e culturais.
Ao todo, foram 144 horas de capacitação que profissionalizaram os moradores para atuarem em agências, empresas de turismo de pesca e outras organizações.
A diretora do Instituto Localiza, Alessandra Peixoto, destaca que a criação de oportunidades para comunidades permite que as pessoas possam seguir vivendo onde quiserem. “O segmento de turismo de natureza e de base comunitária representa um potencial real para o desenvolvimento de comunidades que vivem junto a patrimônios naturais. Dá a oportunidade aos jovens de áreas mais remotas de se vincularem a uma atividade de geração de renda”, afirma.
Outros treinamentos – Em 2024, entre os dias 28 e 31 de maio, com uma carga horária de 32 horas, sete moradores já haviam realizado o Workshop Técnico para Mobilização e Formação dos Atores Comunitários de Ecoturismo. Eles viajaram cerca de duas horas, Rio Paraguai acima, para saírem da comunidade e realizarem o treinamento na Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) Acurizal, na região da Serra do Amolar.
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