ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 27º

Interior

Em evolução nos últimos anos, conjuntivite tem surto em Corumbá

Entre 2016 e 2017 a doença teve um aumento de quase 30% no Estado

Guilherme Henri e Ricardo Campos Jr. | 22/01/2018 15:30
Secretário de Saúde Rogério dos Santos Leite(Foto: Renê Marcio Carneiro)
Secretário de Saúde Rogério dos Santos Leite(Foto: Renê Marcio Carneiro)

A Secretaria Municipal de Saúde de Corumbá – a 419 quilômetros de Campo Grande – alertou que o município passa por um surto de conjuntivite. Dos 200 casos notificados em todo Estado este ano 69 foram na cidade.

Segundo levantamento da SES (Secretaria Estadual de Saúde), a doença está em evolução nos últimos anos em Mato Grosso do Sul. Em 2015 foram notificados 7.743 casos. No ano seguinte os números recuaram um pouco para 7.578 mantendo uma média. Contudo em 2017, as notificações saltaram para 9.309 casos, o que representa um aumento de quase 23% em relação aos anos anteriores.

De acordo com o secretario de saúde de Corumbá, Rogério dos Santos Leite, o número de casos no município é alto já que a média mensal era de cinco casos. “Atribuímos o surto ao calor do verão e a umidade já que não para de chover. Com estes fatores mais o período de férias escolares onde há mais aglomeração de pessoas e talvez um descuido na higiene pessoal favorecem para o aumento de casos da doença”, explica.

Porém, segundo Rogério, a secretaria está investindo em ações de capacitação nos postos de saúde e orientação da população para que evitem lugares lotados e invistam na higiene pessoal. “Todos os profissionais nas unidades de saúde receberam orientações para o diagnóstico precoce”, destaca.

Ainda conforme o secretario, a orientação é procurar as unidades de saúde ou um médico para que o tratamento adequado seja prescrito. “Os sintomas de coceira, pálpebra inchada, sensibilidade a claridade e outros duram entre 7 e 10 dias. Em geral os tratamentos se baseiam no uso de água boricada, soro e colírios”, completa.

Nos siga no Google Notícias